SILÊNCIO, POR FAVOR !!! - Ou, Todos Estão Surdos.

Que melhor tema para a TEIA AMBIENTAL de Março, em pleno Carnaval, do que POLUIÇÃO SONORA ???
Mas, para amenizar o sofrimento coloquei fotos lindas do Parque das Águas nesse sábado de Carnaval de chuvinha fina, no finalzinho da tarde, quando o silêncio, e o sossego reinavam absolutos por lá.

OS DANOS À NATUREZA

Na natureza, com exceção das trovoadas, das grandes cachoeiras e das explosões vulcânicas, poucos ruídos atingem 85 decibéis

- De acordo com uma pesquisa publicada no jornal Trends in Ecology and Evolution, a poluição sonora está se tornando a principal ameaça ao bem-estar dos animais selvagens.

- Várias espécies de pássaros que se comunicam pelo som evitam áreas de barulho, como em torno de rodovias.

- A reprodução de espécies que dependem da comunicação sonora também está sendo prejudicada.

-Na Amazônia, insetos terrestres que caçam usando o som também evitam áreas em que foram construídas estradas.

- O barulho provocado nos oceanos por navios comerciais e sonares militares está ameaçando cada vez mais a sobrevivência de baleias e golfinhos.

Para a Organização Mundial de Saúde, a poluição sonora é uma das três prioridades ecológicas da próxima década.

A poluição sonora é um dos tipos de poluição mais subestimados, e, no entanto, é um dos mais danosos.

Ela acontece quando o ruído, que é um som desagradável ou indesejável, perturba um ambiente natural de tranquilidade.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o limite tolerável ao ouvido humano é de 65 decibéis, o que equivale a uma conversa alta. Acima disso, sofre-se estresse, e acima de 85 decibéis, como o ruído de um cortador de grama, há risco de comprometimento auditivo.

Para estipular o risco da poluição sonora há dois fatores essenciais: o nível do ruído e o tempo de exposição.

Com o crescimento das grandes cidades, o trânsito está em primeiro lugar nas reclamações por barulho. Também entram na lista os CULTOS RELIGIOSOS, bares e casas noturnas, CARROS DE SOM, aeroportos, indústrias, eletrodomésticos e o ambiente de trabalho.

.Há amparo judicial para aqueles que querem combater a poluição sonora. Ela enquadra-se como crime ambiental, com base no artigo 54 da Lei de Crimes ambientais. Há também a Lei 7.347/85, para garantia do direito ao sossego público, e em 1990 o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) estabeleceu a Resolução 002, que instituiu o Programa Nacional de Educação e Controle da Poluição Sonora.

Fonte: http://www.inteiroambiente.com/emquestao/133-polsom

POLUIÇÃO SONORA – CRIME AMBIENTAL

Nos dias altamente estressantes em que se vive, o silêncio deve ser compreendido como um direito do cidadão, diferentemente do que vem ocorrendo.

A poluição sonora é simplesmente aquela provocada pelo elevado nível de ruídos em determinado local.

É importante se tratar da distinção entre som e ruído.

Som é qualquer variação de pressão (no ar, na água...) que o ouvido humano possa captar, enquanto ruído é o som ou o conjunto de sons indesejáveis.

Os ruídos excessivos provocam perturbação da saúde mental. Além do que, poluição sonora ofende o meio ambiente, afeta o interesse difuso e coletivo, à medida em que os níveis excessivos de sons e ruídos causam deterioração na qualidade de vida, na relação entre as pessoas, sobretudo quando acima dos limites suportáveis pelo ouvido humano ou prejudiciais ao repouso noturno e ao sossego público, em especial nos grandes centros urbanos.

Fonte: http://protetoresambientaisrn.blogspot.com/2010/09/poluicao-sonora-crime-ambiental.html

RUÍDOS ENSURDECEDORES

O barulho, até aquele que você nem se dá conta, mina aos poucos sua saúde. Os prejuízos aparecem no sono, no desempenho diário e, acredite, até na vida sexual.

Nascemos com 15 mil células sensoriais em cada orelha, mais especificamente na cóclea (uma estrutura em forma de caracol). Ali existem as células ciliadas ou sensoriais, responsáveis pela transformação da energia vibratória em impulso elétrico e sua condução ao cérebro por meio do nervo auditivo

Cada vez que o som excede os 90 dB, tem início o processo de deterioração das células ciliadas. À medida que ocorre a agressão, ela se acumula e há perda gradativa. O mau funcionamento progressivo resulta em morte celular. E não há possibilidade de regeneração. Quanto maior a intensidade do ruído, pior para a audição. Quanto mais tempo exposto, mais rapidamente se pode evoluir para a surdez.

Quem se expõe a ruídos absurdos como os gerados pela pista de danceterias, trios elétricos ou shows de rock cuja medida ultrapassa em muito o suportável pelo ouvido humano também precisa ficar ligado. Da puberdade à condição de adulto jovem, somente o excesso ruidoso é bem-vindo. O problema é a ruína que causa ao aparelho auditivo. Caixas de som podem atingir intensidades sonoras da ordem de 120 dB, que se aproximam do limiar da dor.

Não há dados sobre o grau de abalo no aparelho auditivo dos brasileiros, mas, segundo estudo publicado no jornal Pediatrics, mais de cinco milhões de jovens norte-americanos têm alguma perda de audição causada principalmente por ruídos deflagrados por fontes tais como concertos de rock, uso regular de walkman e aparelhos eletrônicos com ponto de ouvido. Os pesquisadores ficaram alarmados com o fato de, para pelo menos 250 mil desses adolescentes, a deficiência poder ser de moderada a profunda e de caráter definitivo

Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/24/artigo16229-2.asp
O PERIGO DA POLUIÇÃO SONORA

A poluição sonora difere bastante da poluição do ar e da água quanto aos seguintes aspectos:

a) O ruído é produzido em toda parte e, portanto, não é fácil controla-lo na fonte como ocorre na poluição do ar e da água;

b) Embora o ruído produza efeitos cumulativos no organismo, do mesmo modo que outras modalidades de poluição, diferencia-se por não deixar resíduo no ambiente tão logo seja interrompido;

c) Diferindo da poluição do ar e da água, o ruído é apenas percebido nas proximidades da fonte;

d) Não há interesse maior pelo ruído nem motivação para combate-lo; o povo é mais capaz de reclamar e exigir ação política acerca da poluição do ar e da água do que a respeito do ruído;

e) O ruído, ao que parece, não tem mais efeitos genéricos, como acontece com certas formas de poluição do ar e da água, a exemplo da poluição radioativa. Entretanto o incomodo, a frustração, a agressão ao aparelho auditivo e o cansaço geral causados pela poluição sonora podem afetar as futuras gerações

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-poluicao-sonora/poluicao-sonora-9.php

Depois de ler tudo isso, confirmo minha opinião de que o ser humano é um suicida em potencial !
"Cava a própria sepultura" com a maior tranquilidade, imune às advertências que lhe são feitas.
Talvez seja a "síndrome de Super Homem", uma confiança extrema na própria força...

Só me resta repetir a frase da música do Roberto Carlos: TODOS ESTÃO SURDOS !