segunda-feira, 30 de novembro de 2009

VERDE !!!

Absolutamente verde !
Num dia encoberto o verde fica mais intenso.
Sem a radiosa luz solar ele desperta nossa atenção e acalma nossos sentidos.


A paisagem vista da minha varanda pareceu-me mais verde hoje.

A árvore nativa, agora carregada de flores, emoldura o telhado de beiral verde.

Porteira no Caminho Verde.

A estante de bambu abriga minha coleção de Peperômias. Verde cercado de verde.

Portãozinho verde no final da tosca escadaria rodeada de verde. À esquerda as Íris, agora sem flor.

O verde invadiu o telhado.

As verdes Samambaias estão gloriosas !

Jardinzinho verde e a destoante mesa branca, usada para quarar roupa.

Miscelânea verde: Amoreira, Samambaia, Lírio-do-Brejo, Calísia, e as nativas que não sei o nome.

Casa incrustada no verde.

Caminho cercado de verde.

Por entre o bambu e o Filodendro surge o telhado.

Céu verde.

É tempo de poucas flores no meu jardim, mas a beleza da verde natureza é o bastante para alegrar meus olhos e enternecer meu coração.

domingo, 29 de novembro de 2009

SEMINÁRIO DE NUMEROLOGIA

Neste domingo, 29 de novembro de 2009, foi realizado o 8º Seminário de Primavera com o tema: Abertura do Portal dos Mestres.

Maiores explicações numerológicas poderão ser encontradas no blog www.brasilan.blogspot.com

Quatorze pessoas interessadas e atentas participaram do encontro.
A minha parte no evento foi alimentar os participantes que, como sempre, elogiaram a comida vegetariana.


Tempo chuvoso, e o Quiosque de sapê não pode ser usado, restando acomodá-los na sala de jantar.


Amigos antigos, amigos recentes, pessoas em busca de informação e auto-conhecimento.

Preparar a casa, arrumar o jardim, fazer os quitutes. Muito trabalho, totalmente recompensado pela satisfação dos visitantes.
Na merenda (nome dado nos tempos idos para o lanche no meio da manhã), Bolo de banana com farinha-de-rosca e chá de abacaxi.
Servida na varanda.


Lanchinho simples à tarde com o delicioso bolo da Cláudia, pão caseiro, geléia de jabuticaba feita com a fruta que ganhei do vizinho, antepasto de berinjela, pasta de ricota, queijo minas fresquinho do Sítio Flori, e chá de capim-limão, menta e suco de limão, tudo do quintal.

E o almoço?
Oito saladas especiais e rocambole de brócolis com ricota. Sobremesa: pudim de aipim e doce-de-abóbora.
Cadê a foto?

Esqueci de tirar...

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

SEM TEMPO...

Correndo, tal e qual o Coelho da Alice no País das Maravilhas, estou sem tempo por esses dias. Em breve contarei a razão da correria.
O "falso Cuco", tão bonitinho apesar de ser uma simples imitação, é o meu relógio de cozinha.

Na sala, o antiquíssimo relógio só decora, pois não funciona mais. Pertencia ao tio da minha mãe, e chegou às minhas mãos.

Até breve.

domingo, 22 de novembro de 2009

ALEGRIAS DE JARDINEIRA !

Na semana passada fui presenteada com as belas flores da Gloxínia perennis, chamada também de Gloxínia-verdadeira, segundo informações coletadas na net.

Faz tanto tempo que possuo essa planta que já não lembro mais de onde veio.
Gosto muito das bulbosas, que surpreendem-nos todos os anos com o surgimento de suas folhas e flores, após o longo período de hibernação.


As enormes folhas aparecem, e logo em seguida formam-se os grandes botões. Hoje existem 9 flores e vários botões aguardando sua hora.
Neste ano a Gloxínia floresceu mais cedo. Será o forte calor responsável por isso ?

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

ATELIÊ DE ARTESÃ

O sonho de toda artesã é ter um lugar especialmente para fazer seu trabalho. Um lugar que não precise ser arrumado o tempo todo.
O meu espaço é assim: papel por todo lado, mil anotações, livros, tecidos, caixas e mais caixas. Uma fábrica de idéias.

Bem que eu gostaria de ter um ateliê arrumadinho, mas, ou eu produzo ou arrumo.

Galhos, musgos e flores secas, também servem para decorar, enquanto não são usados para o artesanato.

Na estante, aparentemente bagunçada, as caixas cuidadosamente etiquetadas guardam a matéria-prima preciosa.
Além de papéis, livros sobre o tema, cadernos e jornais.

Na sala, uma velha escrivaninha sem porta, serve como expositor das peças produzidas.
E um lindo amarrado de Macelas (as flores amarelas na cadeira), colhidas no quintal, enfeita e perfuma o ambiente.

No momento estou em fase de arrumação do ateliê e, quem sabe um dia, mostro ele bem arrumadinho ?

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

SEMPRE PORTUGAL...

"Virou, mexeu", e lá estou eu falando de Portugal ! Também pudera, pois passei minha vida ouvindo histórias da terra de meus pais, avós, tios, bisavós. A grande verdade é que adoro ouvir e contar histórias.

Gosto muito dessa foto onde meu tio Manoel, casado com a irmã de meu pai, exibe cachos e mais cachos de uvas. Pena que já não lembro mais onde foi isso. Pode ter sido na terra dele - Cabeceiras de Basto - e não sei quem são as pessoas. Parece que as crianças estão gostando muito das uvas !

Minha mãe, "a brasileira", posa ao lado de senhoras tipicamente portuguêsas. O lugar - Telhadela. (1968)

Em Oliveira D'Azemeis meu pai fotografou essas senhoras, em 1965. O que levam nos cestos ?

Em Telhadela, minha mãe com a prima Evangelina, que cuidou da minha avó Olívia, após a morte do meu avô Adelino. Muito interessante a pilha de palha, atrás. O que será ? Confesso minha ignorância de moça de cidade grande. ( 1968)

Em 1965 meu pai esteve hospedado na Pensão Anacleto, e foi muito bem tratado pelo garçon, sr. Manoel e pela arrumadeira, sra. Deolinda.
Olhando esses retratos transporto-me para o passado e parece-me ouvir meu pai contando as peripécias dessas viagens.
Em 1965 ele viajou sozinho para Portugal, pois precisava resolver assuntos do meu avô materno.
Em 1968 foi com minha mãe para trazer minha avó para o Brasil, após a morte do meu avô.

Histórias tão antigas, mas que permanecem vivas nas nossas lembranças.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

FLORES DE OUTUBRO

Final de outubro, início de novembro surgem novas flores para colorir nossas cidades. Acompanhando a roda do ano podemos apreciar a enorme variedade de árvores, arbustos, flores de jardim, nativas e cultivadas que trazem beleza e alegram nossa vida.
É tempo de Extremosa, também conhecida como Resedá (Lagerstroemia indica), árvore de pequeno porte, plantada em muitas ruas de S. Lourenço. Nas cores rosa, lilás, branca e fúcsia, a Extremosa possui flores muito delicadas.

A Alamanda ereta (Allamanda polyantha) é um arbusto de folhas muito verdes e brilhosas e flores amarelo dourado. Possuo vários no meu jardim, pois sua multiplicação é fácil e espontanea, no momento em que o ouriço que encerra as sementes abre-se e elas espalham-se pelo chão.


Hemerocallis - falso lírio, existe em diversas cores e está colorindo os jardins do Parque das Águas de S. Lourenço.

Agapanto (Agapanthus africanus) é uma beleza lilás que está florido no Parque de S. Lourenço e de Caxambu.

Cássia chuva-de-ouro (Cassia ferruginea) é uma árvore belíssima com seus cachos de flores amarelas. Infelizmente não existem muitas por aqui. A da foto está no Parque das Águas de S. Lourenço.

Flamboyant (Delonix regia) é um exagero de flor e beleza. Esse belíssimo exemplar está no Parque das Águas de Caxambu, e os lírios amarelos fazem uma linda bordadura para a foto.
Existem outras belezas que ainda não tive oportunidade de fotografar.

Aguardem.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

QUEM SOU EU ???

Quando fiz a postagem sobre o Curso de Jardineiro minha intenção não era que descobrissem como eu sou. Por essa razão coloquei os nomes embaralhados, fora de ordem. Minha amiga Rosan levantou a questão. Meu marido, que vive reclamando que eu estou sempre me escondendo, "obrigou-me" a revelar quem eu sou. Resolvi então fazer o teste, e é muito interessante observar como os outros nos imaginam...

Com 6 meses eu era assim. Uma bonequinha de olharzinho preocupado.

Com 1 ano era a alegria da vida dos meus pais.

Com 5 anos gostava de fazer posse e mostrar o sorriso discreto.

Aos 15 anos, a timidez imperava (e continua até hoje). Sou a mocinha comportada, de "coque" (cabelo preso, como se usava nos anos 60), saia escura e anágua (as amigas portuguêsas sabem o que é anágua ?) rendada aparecendo.

Com 18 anos, cabelos muito pretos - minha marca registrada até hoje - e jeito sério, sou a de saia mais escura. Minha bonita irmã, mais séria do que eu, está de saia clara. Minha mãe é a senhora extrovertida, sorrindo.

Com quarenta e alguns anos, continuo com o cabelo preto e sou a risonha de roupa também preta, na reunião da turma do ginásio.

Descobriram quem sou eu ?
Minha amiga Hazel acertou em cheio na sua perspicaz análise : sou a tímida e discreta senhora de quase 65 anos, que mantém os cabelos pretos e o sorriso contido.