sábado, 29 de março de 2008

É TEMPO DE BORBOLETAS !

No meu jardim-silvestre-encantado as borboletas estão em festa !

Não sei se nunca reparei antes, mas tenho visto tantas, e de tantas formas diferentes, que fui fotografá-las. As brancas pequenas andam voando de 2 em duas alegremente, as amarelinhas são suaves e mais calmas, as quase transparentes passeiam pelos caminhos, escondendo-se em meio ao verde. A Monarca, viajante incansável, veio de montão no ano passado para enfeitar o "bico-de-papagaio", e acho que gostou, pois continuou por aqui, em menor quantidade, é claro.


Aquela azul enoooorme, voeja por aqui o ano todo, mas ainda não consegui uma foto boa.

E a grande surpresa foi a borboleta verde que já vi 2 vezes este ano, sendo que uma delas foi na lojinha do Caminho do Artesanato, em pleno centro de SL !


Outro dia uma borboleta entrou na sala, ficou voando de um lado para outro, e até roçou no meu cabelo, antes de sair pela porta afora.


Histórias, histórias, mas a mais linda foi quando, encantada com as Monarcas que voavam ao redor do cosmos (arbusto de flor cor de laranja), lá no alto do Mirante, estendi minha mão e disse: - vem cá, e ela veio e pousou tranquilamente sobre ela. Foi um momento mágico, dos muitos que já vivi na encantada SL.

E ainda bem que teve testemunhas, para que eu não passasse por mentirosa...








MINI - ESTANDARTES

Dentro da linha sacra, já fiz mini-estandartes em papel reciclado, e em juta com feltro.
Nas fotos:
-em papel reciclado: NS. Desatadora de nós, NS. das Graças, NS. do Carmo e NS. Aparecida (já foram vendidos)
-em juta : Santo Expedito e Santa Edwiges, que foram feitos para a Feira da Amar, que acontece todos os anos na Páscoa, aqui em S. Lourenço







domingo, 9 de março de 2008

A BELEZA DO MATO - Presente da Terra

"Arranca que isso é mato ! ", "Aí não tem nada que presta, só mato".

Infinitas vezes ouvi essas palavras, ditas com desprezo e incômodo, sobre a flora nativa.
Tudo que é nativo, é mato, e assim sendo, não vale nada.
Um belo dia comecei a observar o mato, e a descobrir as coisas lindas que nasciam espontâneamente em meu sítio.
Vi que as "flores" dos capins são lindas, e que existem de tipos e tamanhos variados. E que a floração das árvores nativas é magnífica, tanto verde, como quando seca, que é a hora de recolhê-la.
Logo comecei a juntá-las e pôr em cestas e potes, criando encantadores arranjos para enfeitar a casa.
Então aconteceu uma dessas sincronicidades "sinistras" que dão graça à vida.
Participando de um Encontro de Artesãos em Caldas, me deparo com toda a decoração do local feita de "mato" !
Capins maravilhosos, que por aqui não existem, e outros já meus conhecidos estavam por todo lado.
E como ficou bonito!

Nas fotos:
- arranjo grande, de chão, com capim rabo-de-burro, braquiária, gordura, (e outros que não sei o nome); flores de assa-peixe, balãozinho e outras.

-arranjo de mesa, com outras tantas, inclusive a amarelinha macela, que é usada tambem para recheio de travesseiros.

E tudo isso a Mãe-Terra dá de graça...