terça-feira, 14 de junho de 2016

SEMINÁRIO DE INVERNO II - JUNHO 2016

 Agora, em 11 de Junho, o frio apertou. Muitos agasalhos e o calor humano, aquecem mais um Seminário de Numerologia - esse para alunos.

 A flor de maio colore de rosa a varanda.

 O grupo, devidamente agasalhado, pronto para mais um dia de estudos numerológicos.

 Na decoração, artesanato do Brasil.

 Hora da merenda !

 Cada um prepara seu prato !

 Almoço no Jardim.  Com agasalhos !

 Comida também ajuda a aquecer...

 E a chita dá cor ao ambiente.

Feijoada vegetariana, mas, dessa vez,  feita com feijão carioca.

Bufê de sobremesas e sucos.

O café da tardinha.

No Inverno é bom ficar dentro de casa... Quentinho !

terça-feira, 7 de junho de 2016

TUDO VALE A PENA, QUANDO A ALMA NÃO É PEQUENA...


 VOLUNTÁRIA PLANTA MILHARES DE FLORES EM PORTUGAL !
 Mais uma vez, Portugal vem nos trazer exemplos  maravilhosos de amor às flores e jardins, incentivando-nos a seguir seu comportamento ecológico e belo ! 

Quem vem e atravessa o Cruzamento do Almograve, junto à estrada nacional, vê um lindo jardim, quase quase natural. São flores de todas as cores plantadas e cuidadas, todos os dias, há dez anos, por Angelina Maria Alves, uma voluntária de 70 anos que embeleza o passeio desta localidade só pelo prazer de a ver bonita. “As flores são a minha paixão e também a minha terapia”, diz a jardineira, também ela uma flor - ou que outro nome podemos dar a uma natural de Flor do Brejo?


A beleza deste jardim é deslumbrante ! São flores multicoloridas, agrupadas de maneira harmônica, seguindo o gosto da jardineira.
 "Aqui temos hortenses, ali estrelas-do-meio-dia, acolá malmequeres, choras, goivos, brincos-de-raínha, e outras que nem me lembra já o nome.  Há que tirar as ervas daninhas, mondar e regar para ficar tudo bonito, se eu não fizesse, isto ficava tudo estragado", explica.


Os passeios são públicos, da responsabilidade da junta de freguesia de Longueira / Almograve. Glória Pacheco, presidente desta junta, explica que Angelina trabalhou para a junta ao abrigo de um antigo programa de combate ao desemprego do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). “Quando se reformou quis continuar a tratar do jardim e o presidente de então disse que sim”, conta. Assim sendo há agora uma “troca de favores”. “Quando a senhora precisa de transporte para o médico, compras ou qualquer outra situação, a junta fornece, é o mínimo que podemos fazer e é pouco porque não há ninguém com tanto brio profissional como esta senhora, devia de haver mais Angelinas neste mundo”, defende.

Angelina confirma: “A junta está sempre pronta a ajudar-me e ao nosso jardim, olhe aqui a rega de aspersão foram eles que meteram e dão-me muito material de rega e aguinha que as florinhas têm sempre sede e o Sol castiga-as”, recorda.


Nas ruas, a relação com o campo e natureza é evidente nas placas que as identificam. Neste pequeno losango com pouco mais de meia dúzia de arruamentos há uma Rua das Rosas, outra das Flores, uma Travessa das Árvores e uma Travessa do Jardim.
 “Trabalho sem horários, que as flores também não têm horários, chego a levantar-me às seis da manhã e só paro para almoçar e jantar”, explica. Chegam a ser 11, 12 horas a trabalhar. Sozinha, como Angelina gosta. “Trabalhei sempre no campo, agora trabalho sozinha e tenho a presunção de fazer tudo sozinha e bem feito, mesmo quando vêm instalar uma rega ou dar outra ajuda tem que ser feito à minha maneira e têm de respeitar a minha opinião porque eu é que sei fazer, eu que sei o preceito das coisas”, diz determinada de tesoura de poda na mão calejada e queimada do Sol, com chapéu de palha e lacinho na cabeça e vestida a rigor com bata e sapatos confortáveis.

A presidente da junta preocupa-se: “não gosto que ela ande à chuva, pode constipar-se e ande a regar na rotunda, porque há muito trânsito”. Angelina encolhe os ombros: “dizem para não me esforçar tanto, mas se não for eu quem cuida das flores? Evito, mas se tiver de ser, mesmo à chuva, calço as botas de borracha, visto o impermeável e lá vou eu”, diz com ar de traquina. Quanto ao cruzamento fica chateada quando os camionistas passam por cima da mangueira. “O presidente da câmara de Aljezur já parou o carro várias vezes e diz na brincadeira que qualquer dia me contrata para ir lá tratar dos jardins”, conta divertida.

 E ri quando lhe perguntamos se não tem medo das más línguas: “o quê, por causa dos ditos de antigamente, que quem pára nos cruzamentos são as bruxas? Cá para o meu lado não há nada disso, aqui não há nenhum bruxedo, só muito trabalho”.

E o futuro do jardim? “Um dia destes, se sentir que já não posso, paro. Até lá...”

Confesso que até fiquei humilhada, vendo uma pessoa da minha idade fazendo um trabalho que acho não ser capaz de fazer...
Vida longa, saudável e feliz para a Angelina, esse anjo das flores, abençoada certamente pela Flora, deusa das flores e dos jardins!

por Ricardo Vilhena (não usa AO)
 

quinta-feira, 2 de junho de 2016

SOPA DE PEDRINHAS - Comida dos deuses !

 Numa encantadora loja-casinha colorida, pertinho da Igreja Matriz de São Lourenço, está o Sopa de Pedrinhas (adoro esse nome...), um lugar onde é feita uma comida digna dos deuses !

 Tudo é bonito e caprichado no Sopa! Jarrinhas charmosas, detalhes coloridos.
 

 Almocei hoje lá e me deliciei com essa salada colorida e saborosa ! O pratinho é de uma delicadeza azul incrível...

 Bistrô  charmoso, onde a cozinha é aberta e podemos acompanhar a feitura dos pratos.

 Lindas toalhas floridas. Não poderia ser de outra maneira...

 E o fundo musical é de primeira !

 Caldinho de ervilha e o prato colorido e saboroso.  Bom demais !

 É fácil encontrar o Sopa de Pedrinhas: é só procurar a casinha rosada na Rua Coronel Ferraz, transversal da Av. Pedro II - a rua da igreja!

 Não é preciso ser grande, para ter sucesso ! O Sopa tem clientes fieis.

 Detalhes.

 Viver é como cozinhar...

 Cada mesa tem uma toalha diferente.  E as almofadinhas coloridas. E as jarrinhas bonitas.

 Luminária bonita é mais um detalhe encantador.

 O cardápio é colocado  todos os dias, no quadro negro.

 Visual lindo, encantado...

 Até a placa é colorida !

E a responsável por essa graça de lugar, onde a comida é feita com amor e criatividade é a Cecilia, uma chef italiana que veio parar em São Lourenço.  Para nossa alegria e prazer !