terça-feira, 28 de abril de 2009

CAMINHOS JÁ PERCORRIDOS - Penedo

A Fazenda Penedo foi adquirida em janeiro de 1929 por um grupo de finlandêses, coordenados por Toivo Uuskallio, jardineiro-arquiteto , idealista e sonhador que pretendia criar uma colônia onde pudessem viver uma vida plena em terras brasileiras. A Colônia Finlandesa de Penedo está
localizada no Estado do Rio de Janeiro, e pertence ao município de Resende.Conheci Penedo em 1976, quando lá estive com meu marido comemorando 10 anos de casamento. Foi amor à primeira vista ! Ruas de terra, muito verde, construções diferentes e o contato com um povo vindo de terras tão distantes fizeram o encantamento daquele jovem casal.
Sauna, velas perfumadas, bonés de bucha, tapetes de tear manual...

"Atualmente Penedo tem um bonito portal de pedra."
Com jeito de aldeia européia, Penedo continua encantadora, mesmo depois que o "progresso" chegou até ela.
Uma longa avenida corta Penedo, e essa é calçada, ficando as laterais, quase que na sua totalidade, com chão de terra.
Placas indicativas artesanais enfeitam a Colônia, que é totalmente sinalizada.
Nada é comum, feio ou simples em Penedo. Uma simples loja de café tem todo esse requinte, cuidado nos mínimos detalhes.
Atualmente Penedo possui muitos shoppings. Mas os shoppings da Colônia Finlandêsa não podiam ser iguais aos tradicionais.
O Shopping Pequena Finlândia, conhecido como a Casa do Papai Noel, é um conjunto de lojas-casas, com ruas, jardins e riacho.
Algumas lojas possuem varandas debruçadas sobre o riacho, ajardinado nas margens.
Muitas plantas enfeitam a Pequena Finlândia, onde também existe um teatro e restaurantes.
Mais detalhes das encantadoras lojas, com varandas e jardins.
Outro "shopping" é o Via Láctea, onde construções bonitas convivem com árvores e plantas.
Penedo é muito verde. A maioria dos muros da rua principal, ainda são de "cerca-viva"
A rua principal - Avenida das Mangueiras - possui mangueiras mesmo ! Antigas, frondosas, dão sombra e beleza à via pública.

Outro shopping de Penedo é o Shopping dos Duendes. Jardins, belas construções e aquele jeitinho delicioso que só Penedo tem, fazem das compras um prazer enorme.
E para quem não é consumista, que é o meu caso, temos muita coisa para admirar...
Outro recanto do Shopping dos Duendes, onde as lojas ficam nas lindas casas avarandadas.

Penedo cresceu muito, desde a minha primeira visita em 1976. Possui muitas pousadas, restaurantes, lojas, fábricas de chocolate.
Mas ainda mantém o Clube Finlândia, onde podemos apreciar a alegre música finlandesa dançada por jovens e idosos, na saltitante polka.
A tradição das velas perfumadas e da sauna continua por lá.
E, mais do que tudo isso, podemos sentir a determinação de um povo forte, que transformou terras estéreis em um sonho realizado.

sábado, 18 de abril de 2009

VITRAIS - Beleza translúcida


Vitrais são elementos arquitetônicos constituídos por pedaços de vidro, geralmente coloridos, combinados para formar desenhos O vitral originou-se no Oriente por volta do séculoX, tendo florescido na Europa durante a Idade Média. Amplamente utilizados na ornamentação de igrejas e catedrais, o efeito da luz solar que por eles penetrava conferia uma maior imponência e espiritualidade ao ambiente, efeito reforçado pelas imagens retratadas, em sua maioria, cenas religiosas.( Wikipedia)


Antes de ser iniciada a confecção de um vitral é feito um desenho da peça desejada, normalmente executado em tinta guache para representar a translucidez dos vitrais. O tema, as proporções e as combinações de cores são pré-estudados nestes modelos em escala reduzida.


Na imponente porta da Matriz de São Lourenço Mártir, belos vitrais com anjos guardam a entrada da igreja.

O cartão de corte tem a função de um gabarito que serve para o corte preciso dos vidros que irão compor o vitral. Como um quebra-cabeça, cada pedaço de vidro recebe uma numeração, para facilitar a montagem do projeto final. Nesta fase do processo são definidas as espessuras intersticiais para a inserção dos filetes de chumbo ou outro material de junção dos vidros.

Nas paredes laterais da igreja, os vitrais permitem a entrada da luz, colorindo o ambiente.

Nos tempos medievais o artesão usava uma haste fina e incandescente para partir o vidro na proporção desejada. Por volta do século 16, uma haste com ponta de diamante foi introduzida no processo, aperfeiçoando a técnica de corte. Atualmente, utilizam-se roletes de liga de diamante com alta rigidez que permitem incisões de formatos complexos e acurado.

Outro belo exemplo dos vitrais usados em igrejas. A Matriz de São Lourenço é ricamente ornamentada de vitrais.

Monta-se, então, o quebra-cabeça do vitral sobre uma ampla folha de vidro transparente. Valendo-se do cartão de corte, o vitralista pode montar a peça inteira antes de unir todas as partes, assegurando que a cor, os tons e o tipo do vidro sigam fielmente o projeto.
Após o corte, é a hora de acrescentar detalhes especiais nos vidros, se assim se desejar. Objetos, formas e rostos são pintados artisticamente com pincéis e tintas específicos na massa vítrea que, posteriormente, será aquecida entre 600 a 700 graus Celsius em fornos planos, para evitar distorções nos desenhos após o resfriamento das peças.
(Textos : Atelier Artístico Sarasá)
São Jorge vencendo o dragão é uma imagem que representa a vitória do bem contra o mal, e está muito bem retratada neste bonito vitral da Matriz de São Lourenço.

Falso vitral consiste em delinear um desenho em vidro com chumbo e depois pintar. É considerado "falso" vitral, porque não há cortes no vidro.
Também são feitos em outros materiais, inquebráveis.
Acredito que a m
aior beleza de um vitral, verdadeiro ou falso, é a passagem da luz por sua superfície translúcida, criando um suave jogo de luz e sombra.

Encontrei interessantes exemplos de fals
os vitrais. Esse da foto está no Hotel Sul America, e é muito bonito.

Outro gracioso vitral falso, também no Hotel Sul América, em preto-e-branco.
Este enorme painel de falso vitral exibe repousante paisagem e enfeita o salão de refeições do Hotel Brasil.




O conjunto mais notável de vitrais é o da Catedral de Chartres, riquissíma em vitrais, os quais assinala o apogeu da Arte dos Vitralistas, coincidindo com a contrução das grandes Catedrais.

Encontramos ainda vitrais belíssimos na Catedral Colônia na Alemanha e a arte do vidro de Murano em Veneza.

Os séculos XIV, XV e XVI ainda apresentam alguns belos exemplos de vitrais, podendo ser dito que o vitral atualmente vem reencontrando sua linguagem própria na arquitetura como um todo, estando presente em diversos ambiente, seja ele religioso, comercial ou residencial, seguindo as inovações dos tempos e a modernidade da arquitetura.





segunda-feira, 13 de abril de 2009

VESTIDO DE NOIVA

Desde bem pequenina convivi com fotos de casamentos pois, nos tempos idos, era tradição oferecer-se para os parentes e amigos a foto do "enlace matrimonial". E com dedicatória ! Eu adorava ficar olhando aquelas noivas lindas (pois dizem que todas as noivas o são...) nos seus vestidos suntuosos, e tinha até as minhas preferidas.

É muito interessante observar a "roda" da moda, sempre girando, e marcando épocas.
Na foto está uma amiga da minha mãe, e a data do seu casamento é 1928 !!!
Acho que o buquê não é de flores naturais, e o noivo está de terno branco !

Zezé, prima da minha sogra casou em 1934, e o estilo já era outro. Buquê natural, creio que com cravos e bambu-japonês. Usava-se colocar almofadas no cenário e essa era em feitio de leque.

A Irene, irmã da minha sogra, casou pelo meio da década de 1930. O buquê é natural, mas não consegui identificar as flores, somente o delicado "bambu japonês" pendurado junto com as fitas. Os cachepôs, em cima das floreiras de madeira, continham samambaias, e as cortinas eram de renda. A almofada no chão, e o jarro com lírios, que parecem ser de papel. Adoro essa decoração!


Minha querida tia Maria casou em 1938, e seu casamento foi chic, com as damas e os cavalheiros tradicionais, além das 2 meninas. As flores usadas nas grandes cestas eram cravos brancos (à esquerda) e camélias (à direita). A sala de visitas da casa dos meus avós era linda nessa época, com papel de parede e as famosas floreiras. Já não a conheci assim tão bonita, somente as floreiras existiam, mas já não eram usadas para colocar flores. A almofada de cetim era moda nas fotos, mas nessa não apareceu.


A Edite, também irmã da minha sogra, casou por volta de 1940, e os vestidos exibiam "caudas" longas, além do véu também bem comprido. A almofada continua presente, até mesmo na igreja.
O buquê , de flores naturais.

Isabel, minha bonita sogra, no seu vestido moderno, em 1942, com decote coração, mas recoberto de renda, assim como as mangas compridas
O singelo jarro com margaridas dava o ar floral.
O buquê, redondo devia ser algo mais moderno.

Maria, minha linda mãe, na foto oficial que deu tanta contrariedade pela colocação estranha da cauda do vestido, obra do fotógrafo de gosto estranho...
O ano - 1944.
O buquê era de cravos brancos, e florzinhas de angélica pendiam pelas fitas brancas. Devia ser lindo e perfumadíssimo.
Beatriz, amiga muito querida de minha mãe, deve ter sido uma noiva bem moderna para 1946, com seu vestido sem cauda, em 2 babados, e com véu curto !
O buquê também redondo, devia seu uma inovação. E o noivo de terno claro, também não era comum.
Sempre tive a impressão de que o casamento foi durante o dia, talvez pela foto no jardim da casa.

Zina, que casou com um primo da minha mãe, sempre foi a minha noiva favorita. Não sei o que mais me encantava : se o vestido de cetim belamente arrumado para a foto, se o vistoso buquê e o arranjo de copo-de-leite, ou a beleza da Zina, que era mesmo muito linda. O ano : 1948Amélia, a irmã mais nova de minha sogra, casou em 1948, e o vestido era de cetim lavrado. Não dá para ver muito bem o feitio. O buquê, novamente, redondo.
Zulmira, irmã mais nova do meu sogro, também casou com um vestido nesse cetim lavrado, no início da década de 1950. O buquê, comprido.

Dina, casou em 1951, com um primo do meu pai, e é outra noiva preferida. O vestido, imponente, em cetim, com linda cauda. Buquê enorme, e lindas cestas de crisântemos enriquecem e enfeitam a foto. A grinalda, na cabeça é idêntica à da Zina. Elda, moça gentil e bonita, trabalhava na casa da minha sogra, e era tratada como pessoa da família. O casamento foi em 1954, e o vestido, no mesmo cetim lavrado - que devia ser moda na época - foi feito pela minha sogra. Véu e buquê compridos.


Dulcinéia, filha da Edite, casou em 1962, e a moda já era totalmente diferente. Vestido armado, com ampla saia em renda, véu curto e buquê de botões de rosa, que não sei se eram naturais.
Piedade, cunhada da minha sogra, casou em 1961, na moda do vestido armado. Não dá para ver bem o buquê, mas as cestas de copo-de-leite, estão lindas.

Lúcia casou em 1964, e outra grande mudança aconteceu na moda: o vestido agora era "tubinho"! Mas o tecido parece aquele mesmo tipo "brocado". Outra grande mudança foi a troca do buquê por um botão de rosa e um terço. E o cabelo era aquele "ninho" armado com laquê.

"Cada roca tem seu fuso, cada moda tem seu uso", assim diz o antigo ditado.
Olhando todas essas fotos, que percorreram 40 anos de modas e costumes, posso dizer que prefiro os vestidos das décadas de 30, 40, e início de 50.


Quando casei, em 1966, a moda era o tal de "tubinho", mas o meu era cortado embaixo do busto (estilo princesa, ou império) e o buquê era de tecido, como ditava o estilo da época. E o meu foi com margaridas ! O vestido, muito simples, o tecido não era "rico", mas fiz questão de ser diferente, usando o véu em tule point d'esprit

Acho que se eu casasse hoje, escolheria um lindo vestido da década de 1940, e certamente seria igual ao da Zina.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

O LIXO NOSSO DE CADA DIA.

Inspirada pelas atitudes ambientalistas da minha amiga Hazel (www.casaclaridade.blogspot.com), resolvi contar um pouco da minha experiência com o Lixo. Em maio de 1998, comecei a participar de um grupo que foi criado para "pensar o lixo" de São Lourenço. Comissão de Reciclagem foi o nome que demos ao grupo voluntário que se reunia 1 vez por semana para pesquisar, estudar e buscar soluções para o eterno-problema-do-ser-humano-dito-civilizado = o lixo nosso de cada dia.

"Cada um é responsável pelo prejuízo que causou, não apenas pelo seu ato, mas também pela sua negligência ou imprudência".
(Código Civil Francês, art. 1383.
Citação extraída do livro Antes Que A Natureza Morra, de Jean Dorst)
Nosso objetivo era a criação da coleta seletiva e a conscientização dos moradores, buscando com isso a redução do lixo da cidade. Eu e meu marido, assim como os outros membros do grupo, conversamos com professores, alunos, e funcionários, de escolas públicas e particulares; jovens do Tiro de Guerra; funcionários de Supermercado; e qualquer pessoa que surgisse no nosso caminho, sempre contando histórias e dando exemplos de como é possivel "pensar globalmente e agir localmente". Visitamos o "lixão" da cidade e entendemos como era urgente fazer alguma coisa.
Infelizmente, e não dependendo somente de cidadãos, não foi possível realizar nosso projeto. "Mil" dificuldades, e talvez "um milhão" de falta de interesse dos governantes, fizeram com que, até hoje, não exista a coleta seletiva na cidade.
Acredito que no atual governo nosso sonho seja realizado...

Quando comecei a estudar o lixo, e a conhecer os 3 Erres - REDUZIR, REUTILIZAR, RECICLAR - percebi que a maior dificuldade era convencer as pessoas a reduzir. Também pudera, pois os meios de comunicação só fazem incentivar o comprar, comprar, comprar...

Depois de tantos anos, e o lixo aumentando cada vez mais, continuamos com nossa luta.



Com algumas atitudes simples podemos ajudar o planeta (ou melhor, nós mesmos):

- Só compre o que for realmente necessário, evitando os modismos passageiros.
- Pense sempre para onde vai o que é descartado.
Imagine que você é o responsável por livrar-se de todo o lixo de uma cidade. Onde colocá-lo ?
- Crie, invente, e reaproveite tudo que for possível. É bom para o seu bolso e para a Terra.

Separo meu lixo em 3 depósitos:
- o lixo orgânico (cascas, comida, folhas) é enterrado no quintal, adubando assim a terra.
- o lixo "limpo" (embalagens plásticas, garrafas, metal, papel limpo) entrego aos catadores que vendem para reciclagem.
- o que sobra é muito pouco, e esse então vai para o lixão.


Tenho como "bíblias ecológicas", 2 livros que indico aqui:

- Terra, O coração ainda bate (guia de conservação ambiental)

-50 pequenas coisas que voce pode fazer para salvar a terra - Editora Best Seller

Os 2 são muitos antigos, mas extremamente atuais.

"O homem tem razões objetivas suficientes para se dedicar à salvação do mundo selvagem. A natureza, porém, só poderá mesmo ser salva pelo nosso coração. Só será preservada se o homem manifestar por ela um pouco de amor, simplesmente porque é bela e porque nós precisamos de beleza, qualquer que seja a forma a que sejamos sensíveis, devido à nossa cultura e à nossa formação intelectual. Isso também é parte integrante da alma humana"
(Jean Dorst)

Por isso, deixo aqui belas imagens da Terra, verde e limpa, sem lixo, sem dor.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

A MAGIA DAS CORES - LARANJA

O alaranjado não se distingue muito nitidamente das cores que o formam, que são o vermelho e o amarelo. Estimulante como o vermelho, mas suavizado por um toque de amarelo que o ilumina, o laranja é adequado para pessoas que precisam ser revitalizadas. O laranja é a cor do chakra Umbilical ou Sacro.O alaranjado é a cor da luminosidade produzida pelo fogo vivo. Em tons suaves, mais claros ou escuros, é também a cor da pele dos seres humanos. Logo, o alaranjado é uma cor que evoca vida, calor suave e conforto. Um ambiente decorado com toques alaranjados, castanhos ou dourados é confortável e acolhedor.

Na foto, a beleza do pôr-do-sol em São Lourenço, no final do verão.

O número relacionado ao laranja é o oito, sua forma é o octógono ou uma estrela formada por dois quadrados entrelaçados (comum na decoração do Islã); seu objeto é o bastão mágico; suas pedras são o coral, o âmbar, o quartzo citrino, a magnetita; seu metal é o mercúrio; seus aromas são a camomila e a malva.

Na foto o antigo e belo prédio da loja Trem de Minas, onde funcionava, anteriormente, a famosa fábrica de laticínios Miramar.
Pode-se dizer que o laranja é o limite entre a vida e a morte. Quando as plantas brotam, a única cor que elas apresentam é o verde; isso indica que elas tem toda a vida pela frente. Entretanto, conforme as várias partes da planta começam a entrar em declínio, passam a se colorir de tons derivados do laranja. A partir deste momento, a evolução é comum: cascas, folhas, pétalas, frutas se misturam à terra, ao marrom único, e aí apodrecem e se decompõem, permitindo que o material que as formou seja usado para nutrir novos organismos.

Na foto, a Flor de São João, beleza rústica que colore de alaranjado os campos, nos meses de inverno.
Do ponto de vista simbólico, o laranja está relacionado com os deuses mensageiros , intermediários entre o mundo divino e os mortais, guardiães do portal dos mundos ocultos e guias dos mortais nesses mundos. Esses deuses são Hermes e Mercúrio, na Grécia e em Roma; Toth e Anúbis, no Egito; Oxumaré e Exu, no Candomblé; Loki, na mitologia germânica.

Na foto, a bela igreja Matriz de São Lourenço, onde predominam os tons alaranjados.
Do ponto de vista orgânico, o alaranjado e seus derivados - o bege, o ocre e o castanho - são muito propícios à digestão, e sua presença estimula, direta ou indiretamente, a capacidade de metabolizar alimentos.

Na foto, o alguidar da minha mãe, onde ela fazia arroz de forno com chouriço.
A vivência ligada ao laranja é a projeção do magnetismo pessoal por meio de fantasia dirigida e de gestos rituais. Suas atividades cotidianas são todas as que envolvem habilidade e comunicação: falar, negociar, usas as mãos para fazer objetos, caminhar.

Na foto as borboletas Monarca, trabalho artesanal da Cláudia (Bicho Fofo)
O alaranjado é a cor do conforto corporal, da descontração e do prazer. Sobre as funções orgânicas, este efeito psicológico atua basicamente criando condições favoráveis à alimentação; no campo emocional, o laranja atua, principalmente, aumentando a capacidade de buscar o que é necessário para o conforto e o prazer. Da mesma forma que o chakra Umbilical, o laranja se relaciona com as emoções mais primárias, ligadas à capacidade de dar e receber prazer. É uma cor associada ao individualismo, às necessidades básicas pessoais, à busca de nutrição física e afetiva.

Na foto, uma alegre moita de Cosmos, plantinha cor de laranja que floresce durante a época das chuvas.
As vitaminas relacionada às funções do laranja são a D, a E, a várias do complexo B.

Na foto, a laranja avermelhada do meu quintal.

Os tons alaranjados, para mim, estão intimamente ligados ao Outono, estação calma e aconchegante.

(Cromoterapia - cores para a vida e para a saúde- Eneida Duarte Gaspar)