Econômica por natureza e pelo prazer de criar coisas novas, vou sempre aproveitando o que já possuo e, muitas vezes, transformando ou reutilizando, como bem sugerem os 3 ERRES - reduzir, reutilizar, reciclar.
A última missão foi arranjar mais um abajur para a sala.
Aqui está ele, tão pequenino mas com seu tamanho aumentado pela base de taboa. Essa base é uma cesta que ganhei com uma planta dentro. Aqui ela está com a boca para baixo servindo de apoio para o abajur.
A toalha é a minha queridíssima, confeccionada com retalhos de tecidos de tapeçaria pela minha avó Olívia. Desde criança que eu gosto dessa toalha e ela acabou ficando comigo.
O arranjo é de flores e capins secos colhidos aqui no meu quintal. (o feng shui que me desculpe, mas adoro plantas secas...)
A casinha mineira é obra de papel machê da minha amiga Branca, artesã de mão cheia.
E o minúsculo sininho dourado ganhei da minha amiga Eli, outra artesã de primeira linha.
Como cheguei ao resultado final: catei um pé de abajur feito em bambu, cuja cúpula já não existia mais, porém a instalação elétrica estava perfeita. Encontrei uma cúpula pequenina que alguém deixou cá em casa, mas que eu não gostava por ser de plástico.
Forrei um um pedaço de renda que sobrou de uma cortina que eu usava ainda no Rio, e lá se vão uns 25 anos!!!
O arremate foi feito com a borda de um saco de juta que ganhei do Supermercado local.
Outro abajur jurássico: era da minha mãe e a cúpula, após "séculos" de uso, foi quebrando. Forrei com um pedaço de juta bem aberta, também recebida de presente do mercado, enfeitei com 3 vagens de planta nativa e arrematei com um cordão marrom do tempo da minha avó !
Esse abajur está na minha mesinha de cabeceira - que era da minha mãe e ela a ganhou quando completou 18 anos...
O livro Feitiço da Lua, da Márcia Frazão, é um dos que estou sempre relendo, apesar de ser emprestado.
Esse é de estimação mesmo... O pé é o que sobrou do par que ganhei no casamento e usei por décadas. Originalmente era com uma pátina branca, chamada na época de decapê. Depois meu pai raspou e envernizou, estando até hoje assim. Mas a base redonda quebrou. Meu marido pegou um pedaço de bambu arredondado, e lá fixou o pé.
A cúpula não é a original do casamento (1966), e a mais nova também começou a quebrar. Forrei então com a casca da bananeira, já seca, e que é maravilhosamente linda. Arrematei com a já famosa juta.
Como já perceberam, aqui em casa é tudo muito bem reutilizado e aproveitado, pois procuramos reduzir o lixo e viver em harmonia com a Natureza.
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Ahá!
ResponderExcluirEntão é aí com vc que está o meu livro "O feitiço da lua", não é? rsrsrs
Lindos, mãe... Todos!
Eu por aqui ando cheia de idéias para a casa e ao mesmo tempo seguindo o meu processo de desapego. Como falei pro Fernando hoje: só quero comigo o que eu uso, preciso e amo (e incluí ele no pacote...rs) Isso quer dizer que depois das compras que andei fazendo no brechó, vou despachar mais um tanto de roupas, viu? rs E depois vou começar a limpa em outros setores da casa. Acho que isso tb faz parte da minha terapia no momento.
beijão!
Essas coisas são bacanas. Quando fazia bombons, vi uma matéria sobre artesanato, que usava cascas de uma espécie de vagem, da palmeira indaíá. Quando as sementes eclodem, as vagens caem e ficam no chão bem duras. Colocaram 3 bombons dentro dessa vagem seca. Muito original, pena que não tenho uma árvore dessas por aqui.
ResponderExcluirSão simples, mas autênticas, em perfeita harmonia com a natureza, como você disse.
Estou querendo pintar algumas floreiras com tinta feita de terra colorida, que aprendi num curso de jardinagem. Pode chover, que a tinta não sai e fica muito bonito.
Parabéns!
Parabéns Flora
ResponderExcluirAdorei a forma com você reciclou os seus candeeiros. Nada é eterno e esta foi uma forma de manter peças que para si deviam ter um grande significado. Utilizando outros materiais tornou-os úteis novamente.
Beijinhos
Lourdes
O seu livro está aqui faz tempo...
ResponderExcluirEu também vou separar umas roupas, pois quando entram umas tem que sair outras para caber nos armários. E eu acho isso muito legal: ganhei, então também ofereço.
É uma boa terapia.
Beijo
Oi, Gina:
ResponderExcluirAcho sensacional usar tudo isso que a Natureza nos oferece gratuitamente !
Usamos muito pouco do que é descartado naturalmente por ela.
A quantidade de lenha que cai das árvores é o suficiente para abastecer um fogão de lenha caseiro, sem precisar cortar nada.
Essa tinta de terra é muito legal !
Pinte e depois mostre o resultado, viu ?
Beijo
Oi, Lourdes:
ResponderExcluirQuanta coisa podemos reaproveitar !
Quanto lixo seria evitado !
Mas somos bombardeados com propagandas que nos induzem a comprar até o que não precisamos.
Adorei o uso da palavra "candeeiro", que é muito bonita e não costumo usar.
Beijo
uau! Fantástico, Flora!
ResponderExcluirAdorei os seus recantos, a Natureza dentro de casa, as recordações, tudo...
Vou falar com o amigo Feng Shui, ele concerteza vai entender o assunto das flores secas. kakakak!
Já li alguns excertos de textos da Márcia Frazão pela internet, mas nunca vi os seus livros à venda em Portugal. Sou fã dela (sem pretensões, acho até que temos algumas coisas em comum). Preciso de procurar melhor os seus livros.
Que bom que gostou dos meus cantinhos, Hazel !
ResponderExcluirEu gosto desse estilo, que é parecido com o seu. Muito mais aconchegante do que simplesmente uma casa vinda inteira da loja.
Converse com a Cláudia, pois ela visitou a Márcia em sua casa de bruxa encantada, e certamente terá informações para lhe dar.
Beijo
Adorei o abajur, muito rustico :)
ResponderExcluirP.s.:
As azeitonas britadas são as que que se esmagam com uma pedra :) Ou seja a polpa abre um pouco, de forma irregular, mas sem largar o caroço :)
Coentro é isso mesmo. E fica bem em muita coisa... arroz de peixe, saladas, ...
:))
Obrigada, amiga-que-não-quer-dizer-o-nome !
ResponderExcluirEntendi o que é azeitona britada, mas resta saber por que fazem isso com ela !!!
Beijo
Sensacional. Não acredito que conheci seu blog somente agora. O coneúdo riquíssimo. Amei!
ResponderExcluirEstarei sempre por aqui.
Grande beijo!
Flávia
www.flaviaborgesartesanato.blogspot.com
Obrigada pela visita e pelo comentário, Flávia !
ResponderExcluirJá visitei seu blog, conterrênea !
Beijo