De algumas pessoas conservamos objetos, de outras somente fotos ou a lembrança da sua presença.A linda guitarra, já sem cordas e outras peças, pertencia à minha mãe. Guardo com muito carinho, como objeto de decoração.
Meu pai era um homem sensível e romântico e um dia escreveu no meu bloco de rascunho escolar a letra da canção O Cigano, música que ele gostava muito, e eu na época, com meus 13 anos, nem sabia como era.Muitos anos depois, aqui em São Lourenço, tive a oportunidade de ouvir a tal canção e também encantei-me com ela, na linda voz do Francisco Alves.
O bloco, guardado até hoje, transporta-me para 1958, e para a alma emotiva de meu pai.
O saco de retalhos, não patchwork, por favor, foi feito por minha avó Olívia, e ela usava para guardar retalhos. É uma das minhas queridas relíquias, trazendo-me a lembrança de tempos muito antigos, numa pequenina casa na Piedade.
Essa preciosidade pertenceu ao meu avô Adelino, e deve ter sido muito usado na década de 1920! Pena que está bem quebrado, pois nos brincamos um bocado com ele.
Da minha avó Flora, trago aqui uma entrada para o Parque das Águas de São Lourenço, em 1964. O nome do hotel em que a pessoa estava hospedada, aparecia em cima: Sul América.Esse tempo de Natal faz dessas coisas comigo...
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Lendo tudo isso entendo porque certas pessoas dizem que o Natal é triste.
ResponderExcluirEngraçado... Eu nunca achei o Natal triste. Mesmo quando lembro de quem já se foi, mesmo não sendo mais criança e nem tendo crianças correndo pela casa.
Costumo dizer que quando era criança eu amava o Natal, depois passei por um período, talvez dos 18 aos 24 que passei a achar meio sem graça. Eu nem era mais criança e nem tinha uma criança. No Natal em que eu estava com 25 anos, estava grávida, então já foi diferente, ganhei roupinhas e brinquedos para o bebê... E daí pra frente, eu tinha uma criança para comemorar o Natal.
Agora, minha "criança" está com quase 17 anos, mas eu continuo gostando muito desta data e vendo sempre com alegria e não com melancolia, uma oportunidade de estar junto com a família no meio da confusão que tem sido a minha vida, com tanto trabalho e correria.
É bom... Eu gosto...
beijo, mãe
Eu também nunca achei o Natal triste, mas agora, com o "peso da idade", e observando tudo o que já passei ao longo dos anos, estou sentindo uma pontinha de melancolia. Talvez seja consequencia do que passamos neste ano...
ResponderExcluirMas continuo adorando o clima natalino, os cheiros da terra, a magia que envolve o planeta, o preparar a ceia e a nossa alegre distribuição dos presentes.
Como v. bem o disse, são Natais diferentes, no decorrer da vida, mas em cada um deles permanece esse delicioso sentimento mágico.
Beijo
Oi Flora.
ResponderExcluiro Natal, é como tu disseste feliz e ao mesmo tempo triste, também sinto assim, as lembranças nos surgem trazendo saudade... e as alegrias vem das comemorações da união da família mesmo que pequena..
as crianças sempre esperando muito presentes e as mães com pouco dinheiro para arcar com tanto, então compramos oque precisasm e nem sempre o que gostam....mas seguimos...
com lembranças, boas outras nem tanto, mas com amor no coração.
FELIZ NATAL E ANO NOVO a ti e a tua familia...com muita paz.
beijo e abraço apertado
Tantos tesouros, Flora.
ResponderExcluirSou igual a você, também conservo as relíquias do passado com carinho.
Desejo um Feliz Natal para toda a sua família.
Claudinha, beijos!
(tentando caçar dois coelhos de uma só cajadada!)
Um pouco de tristeza e saudosismo é quase inevitável.
ResponderExcluirEsse será o primeiro Natal sem meu pai, mas o Natal é mágico, muito especial, é união.
Que você tenha um Natal de muita confraternização.
Bjs.
Que a sua noite de natal tenha sido iluminada com muito amor e paz.
ResponderExcluirOs presentes são muito importantes para as crianças, sim, mas o amor, carinho e atenção que recebem dos pais é muito mais importante, e é isso que fica guardado no coração.
Beijo
Adoro as minhas preciosas lembranças, Hazel, mas sem saudosismos nem saudades tristes.
ResponderExcluirQue você e sua família tenham passado uma linda noite de natal.
Beijo
É isso mesmo, Gina. O primeiro natal sem o meu pai foi melancólico. Depois teve o primeiro sem a minha mãe, e a festa foi suavemente triste.
ResponderExcluirNeste ano ainda tivemos a perda da minha netinha que nasceu prematura...
Mas, como disse você, o natal é mágico é conseguimos transmutar tristeza em alegria.
Beijo