sábado, 18 de abril de 2009

VITRAIS - Beleza translúcida


Vitrais são elementos arquitetônicos constituídos por pedaços de vidro, geralmente coloridos, combinados para formar desenhos O vitral originou-se no Oriente por volta do séculoX, tendo florescido na Europa durante a Idade Média. Amplamente utilizados na ornamentação de igrejas e catedrais, o efeito da luz solar que por eles penetrava conferia uma maior imponência e espiritualidade ao ambiente, efeito reforçado pelas imagens retratadas, em sua maioria, cenas religiosas.( Wikipedia)


Antes de ser iniciada a confecção de um vitral é feito um desenho da peça desejada, normalmente executado em tinta guache para representar a translucidez dos vitrais. O tema, as proporções e as combinações de cores são pré-estudados nestes modelos em escala reduzida.


Na imponente porta da Matriz de São Lourenço Mártir, belos vitrais com anjos guardam a entrada da igreja.

O cartão de corte tem a função de um gabarito que serve para o corte preciso dos vidros que irão compor o vitral. Como um quebra-cabeça, cada pedaço de vidro recebe uma numeração, para facilitar a montagem do projeto final. Nesta fase do processo são definidas as espessuras intersticiais para a inserção dos filetes de chumbo ou outro material de junção dos vidros.

Nas paredes laterais da igreja, os vitrais permitem a entrada da luz, colorindo o ambiente.

Nos tempos medievais o artesão usava uma haste fina e incandescente para partir o vidro na proporção desejada. Por volta do século 16, uma haste com ponta de diamante foi introduzida no processo, aperfeiçoando a técnica de corte. Atualmente, utilizam-se roletes de liga de diamante com alta rigidez que permitem incisões de formatos complexos e acurado.

Outro belo exemplo dos vitrais usados em igrejas. A Matriz de São Lourenço é ricamente ornamentada de vitrais.

Monta-se, então, o quebra-cabeça do vitral sobre uma ampla folha de vidro transparente. Valendo-se do cartão de corte, o vitralista pode montar a peça inteira antes de unir todas as partes, assegurando que a cor, os tons e o tipo do vidro sigam fielmente o projeto.
Após o corte, é a hora de acrescentar detalhes especiais nos vidros, se assim se desejar. Objetos, formas e rostos são pintados artisticamente com pincéis e tintas específicos na massa vítrea que, posteriormente, será aquecida entre 600 a 700 graus Celsius em fornos planos, para evitar distorções nos desenhos após o resfriamento das peças.
(Textos : Atelier Artístico Sarasá)
São Jorge vencendo o dragão é uma imagem que representa a vitória do bem contra o mal, e está muito bem retratada neste bonito vitral da Matriz de São Lourenço.

Falso vitral consiste em delinear um desenho em vidro com chumbo e depois pintar. É considerado "falso" vitral, porque não há cortes no vidro.
Também são feitos em outros materiais, inquebráveis.
Acredito que a m
aior beleza de um vitral, verdadeiro ou falso, é a passagem da luz por sua superfície translúcida, criando um suave jogo de luz e sombra.

Encontrei interessantes exemplos de fals
os vitrais. Esse da foto está no Hotel Sul America, e é muito bonito.

Outro gracioso vitral falso, também no Hotel Sul América, em preto-e-branco.
Este enorme painel de falso vitral exibe repousante paisagem e enfeita o salão de refeições do Hotel Brasil.




O conjunto mais notável de vitrais é o da Catedral de Chartres, riquissíma em vitrais, os quais assinala o apogeu da Arte dos Vitralistas, coincidindo com a contrução das grandes Catedrais.

Encontramos ainda vitrais belíssimos na Catedral Colônia na Alemanha e a arte do vidro de Murano em Veneza.

Os séculos XIV, XV e XVI ainda apresentam alguns belos exemplos de vitrais, podendo ser dito que o vitral atualmente vem reencontrando sua linguagem própria na arquitetura como um todo, estando presente em diversos ambiente, seja ele religioso, comercial ou residencial, seguindo as inovações dos tempos e a modernidade da arquitetura.





12 comentários:

  1. Vim dar os parabéns à mais recente vovó da blogosfera!!! Parabéns!!!!!
    É da Cláudia?

    ResponderExcluir
  2. Oi, Hazel:
    Pensei que v. estivesse na Festa...

    Como soube da novidade ?
    Não é da Cláudia, pois a mesma já fechou a fábrica. João Pedro já tem 16 anos.
    Meu filho é que vai ser papai.
    Beijo

    ResponderExcluir
  3. Olá, Flora!

    Foi você mesma que contou que ia haver um bebé na família, num comentário lá na Casa Claridade. Ai, vovó esquecida! kkkkk

    Parabéns para o seu filho, então!

    Vim avisar que já respondi ao seu comentário sobre a festa no mesmo post onde comentou.

    Beijos!!

    ResponderExcluir
  4. É Hazel, costumo dizer que da Cláudia fui mãe nova, pois tinha 22 anos quando ela nasceu, e do Roberto fui mãe velha, pois já tinha 29 anos quando ele chegou. Agora então serei avó super velha, com 64 anos, e, mais esquecida do que sempre fui...
    Beijo

    ResponderExcluir
  5. Olá Flora,

    Muito interessante o seu blogue!

    Vim aqui ter, através de uma amiga brasileira, a Bete, que navegando por a nete, encontrou o seu blogue, do qual gostou... e logo me mandou um e-mail para eu vir espreitar, porque ela acha que o seu blogue é parecido com o meu...

    Uma gentileza da parte dela claro.

    Vivo em Portugal, nos arredores de Lisboa.

    Parabens

    um abraço

    viviana

    ResponderExcluir
  6. Oi, Viviana:

    Obrigada pela visita !
    Temos alguns gostos em comum.
    Já visitei seu blog e comentei.
    Volte sempre.
    Beijo.

    ResponderExcluir
  7. oi, Flora Maria
    Que lindo, adoro vitrais. Um belo e ilustrativo artigo, parabéns.
    Bjs e um ótimo fim de semana.

    ResponderExcluir
  8. Obrigada, Denise:
    Também gosto muito de vitrais. Aliás, gosto muito de vidro, e nem precisa ser cristal.
    Bom que voltou das férias.
    Beijo

    ResponderExcluir
  9. Respostas
    1. OBRIGADA PELA VISITA, ANÔNIMO-COISINHA-IRRITANTE !!!
      QUE BOM QUE TEVE TEMPO DE LER E COMENTAR.

      Excluir

RECEBER SUA VISITA É MUITO BOM !
LER SEU COMENTÁRIO, É MELHOR AINDA !!!