quinta-feira, 7 de julho de 2016

COMO DIZIA MEU PAI: "A ECONOMIA É A BASE DA PORCARIA"!!!

Mais uma luz se apagou...A luz mais próxima da luz natural, do sol.
Por uns míseros trocados e por milhões arrecadados, trocamos a luz natural pela artificial, nesse mundo em que a artificialidade domina e a sabedoria se extingue...
Em nome de "um grande benefício para a Natureza" (hipócritas vendilhões do templo...), o Homem inunda a sua vida de luz fria.  Fria e adormecida como seu poder de pensar...
Foi um bálsamo para mim ler esse texto do Dr. Alexandre Feldman ! Compartilho com vocês, amigos.

"Você trocou as lâmpadas incandescentes de sua casa ou escritório por lâmpadas fluorescentes? Está contente com a economia de energia elétrica trazida pela lâmpada fluorescente? Pois saiba: enquanto a luz fluorescente diminui sua conta de luz, ela aumenta sua despesa com saúde (ou melhor, doenças), especialmente se você sofre de enxaqueca.

– Mas por que? – você pode se perguntar – Como pode uma luz ser diferente da outra? Não é tudo “luz”? Que importa se a luz é incandescente ou luz fluorescente? O motivo reside numa diferença fundamental entre luz incandescente e luz fluorescente.

O Que É Luz Incandescente

Luz incandescente é a luz resultante do calor. Quando um objeto esquenta além de um certo limite, ele incandesce, ou seja, começa a emitir luz. Esta é a luz predominante da natureza: o Sol, o fogo resultante da queima da madeira, óleo e velas, são as formas mais comuns de luz natural. O ser humano, ao longo de toda a evolução, se adaptou e prosperou com a luz do Sol. Graças a essa luz existe o dia, e nossos olhos enxergam maravilhosamente bem os objetos iluminados pelas várias nuances da luz incandescente do Sol nascente até o poente.
A luz da lua, à noite, não é incandescente, mas é resultado do reflexo da luz incandescente do Sol iluminando nosso satélite. Mais uma vez, é a luz incandescente em ação.
Segundo indícios arqueológicos, há quase meio milhão de anos os ancestrais do Homo sapiens já possuíam controle sobre o fogo, o que propiciou muitas vantagens, uma delas a luz. A luz do fogo também é de natureza incandescente, assim como o Sol. Com o advento da civilização, aumentou o uso de objetos emissores de luz incandescente, como tochas, velas e lâmpadas a óleo.
Por volta de 1880, a lâmpada de tungstênio foi inventada por Thomas Edison, e passou a iluminar a civilização.

O Que É Luz Fluorescente

O termo luz fluorescente se refere à luz emitida por lampadas fluorecentes. Lâmpadas fluorescentes são tubos de vidro com pequenos eletrodos nas duas extremidades, que enviam correntes elétricas (elétrons) que “viajam” através dos gases (argônio + mercúrio) que preenchem o interior do tubo. Conforme os elétrons percorrem o tubo, eles colidem com os átomos de mercúrio ali presentes, e essa colisão resulta na emissão de luz ultravioleta (invisível), cujos raios atingem um pó de material fosforescente que recobre, por dentro, o vidro da lâmpada, e que brilha com luz visível quando em contato com a luz ultravioleta. Essa luz atravessa o vidro e é quem ilumina o ambiente ao redor da lâmpada. A cor da luz pode ser modificada de acordo com a composição química do pó fosforescente.
As lâmpadas fluorescentes foram introduzidas no mercado em 1934, mas ganharam uso cada vez mais disseminado a partir da década de 1970.

 Qual o Problema da Luz Fluorescente?

Ao contrário da luz incandescente que brilha continuamente, a luz fluorescente acende e apaga dezenas de vezes por segundo. O motivo é que a emissão de elétrons através do interior da lâmpada fluorescente é interrompido e reiniciado duas vezes a cada pulso de corrente alternada emitida pela rede elétrica. A frequência dessa alternância, no Brasil, é de 60 ciclos por segundo, o que significa que a luz da lâmpada fluorescente acende e apaga 120 vezes por segundo. Na Europa são 100 vezes.
O olho humano não é capaz de enxergar essa alternância tão rápida de acende-apaga, e a impressão que se tem é de iluminação contínua. Mas o fato de não enxergarmos não quer dizer que nosso sistema nervoso não capta. Essa tremulação da luz  fluorescente é percebida pelo nosso subconsciente e provoca um estado de estimulação do sistema nervoso.

 Quem sofre de enxaqueca já sofre, por definição, de um estado de hiperatividade do sistema nervoso. E isso não combina com qualquer coisa que o hiperestimule. O cérebro de quem tem enxaqueca é sensível a este e vários outros estimulantes (inclusive na alimentação), que se ocorrerem em conjunto, predispõem ainda mais à enxaqueca.E esses estimulantes não faltam: dormir tarde, luz à noite (mesmo que seja incandescente – e ainda mais a fluorescente), televisão, computador, cafeína, nicotina, chá mate, chá verde, chimarrão, refrigerantes, cafeína, adoçantes artificiais, glutamato monossódico, pílulas anticoncepcionais, agrotóxicos nos alimentos (que imitam o estrogênio, um hormônio estimulante).


Quer Ter Menos Enxaqueca? Use Lâmpadas Incandescentes

“A qualidade da luz incandescente ainda é a melhor, apesar de ter um maior consumo de energia, esquentar muito e durar pouco”.

Além de mais caras e de emitirem uma iluminação de qualidade inferior que as lâmpadas incandescentes, as lâmpadas fluorescentes sempre emitem luz tremeluzente (ainda que imperceptível a olho nu) e são tóxicas para o meio ambiente porque contêm mercúrio – cerca de 4 miligramas por lâmpada.
A melhor solução é voltar a usar a lâmpada incandescente, que dá o mesmo brilho com o qual nosso corpo está acostumado desde tempos imemoriais.

Mas as Lâmpadas Incandescentes Estão Saindo do Mercado !

Seguindo uma tendência mundial de economia de energia, as lâmpadas incandescentes deixarão para sempre o mercado brasileiro a partir do ano 2016.
Na minha opinião, o que se economiza de energia com lâmpadas fluorescentes nas casas e escritórios, pode se gastar com doenças advindas da hiperestimulação do sistema nervoso pela luz tremeluzente e de brilho não natural das lâmpadas fluorescentes. Mas minha opinião é voto vencido neste caso.
Se você, assim como eu, gosta e quer continuar se beneficiando da agradável luminosidade das lâmpadas incandescentes na sua casa por muitos anos – ainda que em um ou outro abajur, ou quem sabe um único quarto na casa – faça como eu: comece a estocar lâmpadas incandescentes. Um bom estoque pode durar a vida inteira, pois lâmpadas não queimam tão fácil, se a instalação elétrica for boa.
Para quem ler este artigo depois de 2016, a melhor solução é continuar evitando as lâmpadas fluorescentes e usar lâmpadas de LED em corrente contínua (se for corrente alternada, o LED também vai acender e apagar de acordo com a frequência da corrente da rede elétrica) . Falarei sobre o LED em outro artigo, ou poderei atualizar este mesmo artigo no futuro para incluir uma explicação para as lâmpadas de LED."




Dr. Alexandre Feldman (CRM-SP 59046), clínico-geral, fundador e diretor médico responsável. Gestão de hábitos e estilo de vida aliada aos tratamentos menos agressivos possíveis!

 Leia Mais:http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,compare-as-vantagens-das-lampadas-de-led,1577724
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4 comentários:

  1. Esse artigo é muito esclarecedor. Também fiz estoque de lâmpadas incandescentes, mas não muito grande. Mas como bem disse você, somos votos vencidos. Muita paz!

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  2. Oi, Denise, eu comprei poucas lâmpadas, infelizmente... Quando percebi, já não tinha mais as de 100 e 150, somente as de 60.
    Pensamos que somos livres, mas vivemos dentro de uma linda bola azul junto com bilhões de pessoas. Não dá para sair para outro lugar! Se alguém resolve que agora a lâmpada incandescente não presta, e essa pessoa convence uns tantos bilhões, que posso eu fazer?
    Obrigada pela visita e comentário.
    Beijo

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  3. Excelente artigo! Além do prejuízo à saúde, essas CFLs não podem dimerizadas, salvo raríssimas exceções. Outrossim, ignora-se nessa corrida desenfreada pela eficiência energética, o baixo fator de potência dessas lâmpadas econômicas, geralmente 0,5. Estas poluem a rede elétrica, podendo até encarecer o custo de energia. eccel.com.br/ledtek/index.php/artigos-noticias/109-economia-fator-potencia

    Utilizo incandescentes e halógenas e não pretendo migrar tão cedo. As de LED, além do preço, pecam na qualidade, não diferindo muito das compactas. Já vi LEDs com IRC inferior a 80, sem contar que nem todas entregam a vida útil prometida. Nem estou a falar das frias (6400K), que puxam as cores para o azul. Se tivesse de optar entre lâmpadas de hospital, preferiria usar lampiões.

    "...se alguém resolve que agora a lâmpada incandescente não presta, e essa pessoa convence uns tantos bilhões, que posso eu fazer?" São os movimentos de esquerda que estão promovendo essas falácias pelo mundo afora: querem controlar desde o sal que vai à sua mesa, até a lâmpada que ilumina a sua casa.

    Oponho radicalmente a proibição das incandescente por N motivos, mas diria que as halógenas apresentam o melhor custo-benefício em relação às demais disponíveis. Felizmente, essas ainda não foram proibidas, por serem as únicas substitutas diretas das antigas de tungstênio.

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  4. Pois é, Pablo,infelizmente somos obrigados a aceitar essas decisões estapafúrdias !
    Pouquíssimas pessoas questionam, perguntam, querem saber se essa troca é realmente necessária...
    Muito obrigada por sua visita e comentário!

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