"Havia um arquipélago no Pacífico povoado apenas por macacos. Eles se alimentavam de raízes que tiravam da terra. Um dia, não se sabe porque, um desses macacos lavou as raízes antes de comer. Os outros o observaram, intrigados, e começaram a imitá-lo. Quando o centésimo macaco lavou a sua raiz, todos os macacos das outras ilhas começaram a lavar suas raízes antes de comer. E entre as ilhas não havia nenhuma comunicação aparente."
"Essa história exemplifica uma teoria criada pelo fisiologista inglês Rupert Sheldrake, denominada teoria dos campos morfogenéticos. Ela diz que todo átomo, molécula, célula ou organismo que existe gera um campo organizador invisível e ainda não detectável por qualquer instrumento, que afeta todas as unidades desse tipo. Assim, sempre que um membro de uma espécie aprende um comportamento, e esse comportamento é repetido vezes suficiente, o tal campo é modificado e a modificação afeta a espécie por inteiro, mesmo que não haja contato entre seus membros. Isso explica porque todos os macacos do arquipélago de repente começaram a lavar suas raízes, sem que houvesse comunicação entre as ilhas."
"Se essa teoria for comprovada podemos pensar que, se repetirmos determinados comportamentos como atitudes de preservação do meio ambiente, por exemplo, por um número suficiente de vezes, e se a quantidade de pessoas que assim procederem atingirem uma certa massa crítica, esse comportamento poderá ser desencadeado na população como um todo."
http://news.clotildetavares.com.br/monkey.htm
Não é exatamente isso que acontece com as plantas aqui em casa, mas sempre penso na Teoria do Centésimo Macaco quando vejo o que passou a acontecer. E acontece com muitas plantas, mas vou citar o caso da Alamanda.
Ganhei - já não lembro mais de quem... - uma ou várias mudas de Alamanda.
Gostei muito dela, pois além da linda flor amarela, ainda tem sementes que podem ser usadas para artesanato. Então tratei de plantar as sementes para que nascessem muitos pés de Alamanda e eu tivesse muitas sementes ao meu dispor.
Mas, cadê que nasciam os pés de Alamanda ? Eu colocava em saquinhos, cuidava, aguava, e não brotavam ou logo morriam.
Ainda assim consegui - após várias tentativas - alguns pés de Alamanda.
É bom lembrar que moro aqui no sítio há 20 anos (completados no próximo agosto) e devo ter feito contato com a Alamanda pouco tempo após ter chegado por aqui !
Os pés que nasciam eram finos, com carinhas tristes...
Se repararem nas fotos verão que a terra daqui é extremamente arenosa, pobre, seca.
Um belo dia reparei que estavam nascendo muitos pés de Alamanda pelo terreno !
As sementes, que vem dentro de um ouriço, como podem ver na foto acima, caíam na terra e ali brotavam. Nesse momento, já não importava se a terra era fértil ou arenosa !
E foram nascendo mudinhas de Alamanda pela escada abaixo, no chão de areia, no meio de folhas e outras plantas, num movimento quase frenético de expansão !
Em algum momento, algo aconteceu ("o centésimo macaco ?") e desencadeou o processo. No início dessa expansão eu recolhia as mudinhas que estavam no meio do caminho e transplantava para outro lugar mais protegido. Hoje, a quantidade é tão grande que não dou conta de fazer isso !
Assim como aconteceu com a Alamanda, também tenho outros exemplos por aqui, mas não tão fortes. Parece que essa teoria de multiplicação a partir de um determinado momento é verdadeira.
Para o bem e para o mal... "Comportamentos indesejáveis, violentos, anti-sociais, podem ser abolidos se as pessoas deixarem de praticá-los. Ou podem contaminar toda a espécie, se um número razoável de indivíduos insistirem na sua prática."
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Mudando de assunto: alguém quer uma mudinha de Alamanda ?
É só vir aqui em casa pegar !!!
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Flora,
ResponderExcluirque oportuna postagem, esta que nos lembra a teoria do centésimo macaco.Sou muita predisposta nesta crença e tenho a mesma esperança de que o movimento benéfico se multiplique pela espécie humana em todos os atos cotidianos, abolindo todos os demais indesejáveis.
Tuas Alamandas estão "repolhudas".Uma beleza!
Bjkas,
Calu
É mesmo Flora, para o bem e para o mal, servimos como exemplo.
ResponderExcluirE no caso dos bons exemplos, se até os macacos aprendem a fazer melhor, os humanos também conseguem.
Para mim a Teia Ambiental serve para mostrar às pessoas que é possivel melhorar.
Beijinhos.
Rute
Oi, Calu:
ResponderExcluirEssa postagem até podia ser para a Teia Ambiental...
Existem tantas coisas nesse mundo que ainda não conhecemos !Mais uma coisa eu sei: "água mole em pedra dura, tanto bate até que fura", e assim, uma atitude - do bem ou do mal - vai influenciando todos ao seu redor. Assim é com a violência, com os péssimos programas da tv, com os ótimos movimentos preservacionistas, com a corrente do bem...
Beijo
Oi, Rute:
ResponderExcluirA Teia Ambiental desse mês foi ótima ! Fiquei empolgadíssima com as postagens dos participantes.
Quanta coisa boa, tantas informações preciosas...
Minha esperança é que os quase 200 visitantes que tenho por dia - e os muito mais que os outros participantes possuem, inspirem-se nas nossas postagens para criar um mundo melhor.
Beijo
Flora,
ResponderExcluirnossa Festa Coletiva aos Pedaços de Amor é hoje.
Vê se consegue acompanhar a gente. Sabe como eu gosto de te ter por perto ;)
Suas ideias iluminadas fazem falta na coletiva.
Beijinhos.
Rute
Querida Rute:
ResponderExcluirComo pode ver, arranjei um tempo e fiz minha participação na coletiva !
Obrigada pelo carinho !
Beijo
Oi, Sandra:
ResponderExcluirObrigada pela visita e comentário. Como v. encontrou meu blog ?
Já espiei o Agrega Pais e vi que tem material muito interessante. Obrigada pela dica.
Beijo
Que postagem maravilhosa,de grande sensibilidade!
ResponderExcluirUm grande abraço,uma páscoa abençoada!