Junho já terminou, e assim vai girando a Roda do Ano...
quinta-feira, 30 de junho de 2011
FLORES DE JUNHO
Junho já terminou, e assim vai girando a Roda do Ano...
sábado, 25 de junho de 2011
CAMINHO DO ARTESANATO NA MOSTRA DE ARTESÃOS
Da Eli (Brincadeira de Papel) é o bordado em juta, em centros de mesa, bolsinhas e capas para vassouras.
As famosas frutas de madeira aparecem lá no alto, na primeira foto. É difícil fotografar tantos objetos juntos e misturados, mas dá para ter uma noção do que foi nossa apresentação nessa ótima exposição de artesanato.
Vejam mais Mostra de Artesãos aqui:
http://pousodolourenco.blogspot.com/2011/06/xi-mostra-de-art
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quinta-feira, 23 de junho de 2011
XI MOSTRA DE ARTESÃOS DO SUL DAS GERAIS.
Começou hoje e o trabalho é bastante, porém totalmente recompensado pelo alegre convivio com os artesãos das diversas cidades participantes e com os turistas encantados com nossa arte.
Aiuruoca e a singeleza de seu trabalho artesanal !
Em breve colocarei mais fotos.
domingo, 19 de junho de 2011
XINGU - A Terra Ameaçada *
"O Sol me acordou dançando no meu rosto. Pela manhã, atravessou a palha da oca e brincou com meus olhos sonolentos. O irmão Vento, mensageiro do Grande Espírito, soprou meu nome, fazendo tremer as folhas das plantas lá fora.
Eu sou Mutua, cacique da aldeia dos Xavantes. Na nossa língua, Xingu quer dizer “água boa”, “água limpa”. É o nome do nosso rio sagrado.
Como guiso da serpente, o Vento anunciou perigo. Meu coração pesou como jaca madura, a garganta pediu saliva. Eu ouvi. O Grande Espírito da floresta estava bravo.
Xingu banha toda a floresta com a água da vida. Ele traz alegria e sorriso no rosto dos curumins da aldeia. Xingu traz alimento para nossa tribo.
Mas hoje nosso povo está triste. Xingu recebeu sentença de morte. Os caciques dos homens brancos vão matar nosso rio.
O lamento do Vento diz que logo vem uma tal de usina para nossa terra. O nome dela é Belo Monte. No vilarejo de Altamira, vão construir a barragem. Vão tirar um monte de terra, mais do que fizeram lá longe, no canal do Panamá.
Enquanto inundam a floresta de um lado, prendem a água de outro. Xingu vai correr mais devagar. A floresta vai secar em volta. Os animais vão morrer. Vai diminuir a desova dos peixes. E se sobrar vida, ficará triste como o índio.
Como uma grande serpente prateada, Xingu desliza pelo Pará e Mato Grosso, refrescando toda a floresta. Xingu vai longe… desembocar no Rio Amazonas e alimentar outros povos distantes.
Se o rio morre, a gente também morre, os animais, a floresta, a roça, o peixe… tudo morre. Aprendi isso com meu pai, o grande cacique Aritana, que me ensinou como fincar o peixe na água, usando a flecha, para servir nosso alimento.
Se Xingu morre, o curumim do futuro dormirá para sempre no passado, levando o canto da sabedoria do nosso povo para o fundo das águas de sangue.
Hoje pela manhã, o Vento me levou para a floresta. O Espírito do Vento é apressado, tem de correr mundo, soprar o saber da alma da Natureza nos ouvidos dos outros pajés. Mas o homem branco está surdo e há muito tempo não ouve mais o Vento.
Eu falei com a Floresta, com o Vento, com o Céu e com o Xingu. Entendo a língua da arara, da onça, do macaco, do tamanduá, da anta e do tatu. O Sol, a Lua e a Terra são sagrados para nós.
Quando um índio nasce, ele se torna parte da Mãe Natureza. Nossos antepassados, muitos que partiram pela mão do homem branco, são sagrados para o meu povo.
É verdade que, depois que homem branco chegou, o homem vermelho nunca mais foi o mesmo. Ele trouxe o espírito da doença, a gripe que matou nosso povo. E o espírito da ganância que roubou nossas árvores e matou nossos bichos. No passado, já fomos milhões. Hoje, somos somente cinco mil índios à beira do Xingu, não sei por quanto tempo.
Na roça, ainda conseguimos plantar a mandioca, que é nosso principal alimento, junto com o peixe. Com ela, a gente faz o beiju. Conta a história que Mandioca nasceu do corpo branco de uma linda indiazinha, enterrada numa oca, por causa das lágrimas de saudades dos seus pais caídas na terra que a guardava.
O Sol me acordou dançando no meu rosto. E o Vento trouxe o clamor do rio que está bravo. Sou corajoso guerreiro, não temo nada.
Caminharei sobre jacarés, enfrentarei o abraço de morte da jiboia e as garras terríveis da suçuarana. Por cima de todas as coisas pularei, se quiserem me segurar. Os espíritos têm sentimentos e não gostam de muito esperar.
Eu aprendi desde pequeno a falar com o Grande Espírito da floresta. Foi num dia de chuva, quando corria sozinho dentro da mata, e senti cócegas nos pés quando pisei as sementes de castanha do chão. O meu arco e flecha seguiam a caça, enquanto eu mesmo era caçado pelas sombras dos seres mágicos da floresta.
O espírito do Gavião Real agora aparece rodopiando com suas grandes asas no céu.
Com um grito agudo perguntou:
– Quem foi o primeiro a ferir o corpo de Xingu?
Meu coração apertado como a polpa do pequi não tem coragem de dizer que foi o representante do reino dos homens.
O espírito do Gavião Real diz que se a artéria do Xingu for rompida por causa da barragem, a ira do rio se espalhará por toda a terra como sangue – e seu cheiro será o da morte.
O Sol me acordou brincando no meu rosto. O dia se abriu e me perguntou da vida do rio. Se matarem o Xingu, todos veremos o alimento virar areia.
A ave de cabeça majestosa me atraiu para a reunião dos espíritos sagrados na floresta. Pisando as folhas velhas do chão com cuidado, pois a terra está grávida, segui a trilha do rio Xingu. Lembrei que, antes, a gente ia para a cidade e no caminho eu só via árvores.
Agora, o madeireiro e o fazendeiro espremeram o índio perto do rio com o cultivo de pastos para boi e plantações mergulhadas no veneno. A terra está estragada. Depois de matar a nossa floresta, nossos animais, sujar nossos rios e derrubar nossas árvores, querem matar Xingu.
O Sol me acordou brincando no meu rosto. E no caminho do rio passei pela Grande Árvore e uma seiva vermelha deslizava pelo seu nódulo.
– Quem arrancou a pele da nossa mãe? – gemeu a velha senhora num sentimento profundo de dor.
As palavras faltaram na minha boca. Não tinha como explicar o mal que trarão à terra.
– Leve a nossa voz para os quatro cantos do mundo – clamou – O Vento ligeiro soprará até as conchas dos ouvidos amigos – ventilou por último, usando a língua antiga, enquanto as folhas no alto se debatiam.
Nosso povo tentou gritar contra os negócios dos homens. Levamos nossa gente para falar com cacique dos brancos. Nossos caciques do Xingu viajaram preocupados e revoltados para Brasília. Eu estava lá, e vi tudo acontecer.
Os caciques caraíbas se escondem. Não querem olhar direto nos nossos olhos. Eles dizem que nos consultaram, mas ninguém foi ouvido.
O homem branco devia saber que nada cresce se não prestar reverência à vida e à natureza. Tudo que acontecer aqui vai voar com o Vento que não tem fronteiras. Recairá um dia em calor e sofrimento para outros povos distantes do mundo.
O tempo da verdade chegou e existe missão em cada estrela que brilha nas ondas do Rio Xingu. Pronta para desvendar seus mistérios, tanto no mundo dos homens como na natureza.
Eu sou o cacique Mutua e esta é minha palavra! Esta é minha dança! E este é o meu canto!
“Porta-voz da nossa tradição, vamos nos fortalecer. Casa de Rezas, vamos nos fortalecer. Bicho-Espírito, vamos nos fortalecer. Maracá, vamos nos fortalecer. Vento, vamos nos fortalecer. Terra, vamos nos fortalecer.”
Rio Xingu! Vamos nos fortalecer!
Leve minha mensagem nas suas ondas para todo o mundo: a terra é fonte de toda vida, mas precisa de todos nós para dar vida e fazer tudo crescer.
Quando você avistar um reflexo mais brilhante nas águas de um rio, lago ou mar, é a mensagem de lamento do Xingu clamando por viver."
Essa mensagem está correndo por aí e eu não podia deixar de participar também.
A inspiração veio daqui:
http://pistasdocaminho.blogspot.com
* Veja a primeiro episódio da série: XINGU - A TERRA AMEAÇADA
http://www.youtube.com/watch?v=2YFyfY3PTPk
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sexta-feira, 17 de junho de 2011
TELHADO VERDE
Alguns dizem que não se deve deixar plantas no telhado pois desloca telhas, etc., etc., etc., mas eu estou deixando, mesmo porque a Calísia - por enquanto - está apenas no trecho da varanda. Não é lindo o meu telhado verde ?
Aqui na minha região, Inverno é tempo seco e a vegetação sofre bastante com a falta de água. A chuva vai rareando, a neblina desaparece e o ar e a terra ficam secos. Em alguns anos a seca é menor e tenho Esperança que nesse 2011 seja assim.
terça-feira, 14 de junho de 2011
QUE FRIO !!!!!!!!!!
Veja no Clima Tempo as previsões para São Lourenço:
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http://www.climatempo.com.br/previsao-do-tempo/cidade/745/saolourenco-mg
* http://www.overmundo.com.br/banco/a-descida-do-ruco
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De volta à casa, tomo um chá bem quentinho para me aquecer enquanto aguardo a chegada do sol.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
CULINÁRIA VEGETARIANA - Falsa Pizza Com Recheio De Berinjela
2 xícaras de f. de trigo branca - 1 xícara de fubá - 1 colher (s) fermento - 1 colher (chá)sal
3 col. (s) azeite - 1 xícara de leite
Misture tudo. Se precisar ponha mais leite. Se ficar pegando na mão, junte mais farinha. A massa fica elástica e macia. Unte forma, coloque metade da massa, recheie e cubra com o restante.
3 berinjelas com casca cortadas em cubos - 2 cebolas cortadas em rodelas - 2 pimentões cortados em pedaços - 1/2 x de amendoim torrado, sem pele - 1/2 x de passas -
3 col (s) de azeite - 1/2 x de óleo - 1/2 x de vinagre - 1 x de água - 1 c. (sob) sal
Cozinhe até amolecer os legumes.
Minha amiga Shirley é cozinheira de mão cheia e aprendi várias coisas interessantes com ela.
terça-feira, 7 de junho de 2011
ARAL - RECEITA PARA ACABAR COM UM MAR
A outrora próspera indústria pesqueira foi praticamente destruída, provocando desemprego e dificuldades econômicas. O recuo do mar também já teria provocado a mudança climática local com verões cada vez mais quentes e secos, e invernos mais frios e longos.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9SIXRTPbJ6nDKxKkbm2xqd88s1UvERXUaMTYdLFFKiwKovnLwqTO0NtUoYPXD8tROdgIFGc5xin2BVee1wfLj2MBHEOtqLAVBtyKDAJYNMslVWhA4uboBttt62TpDngvwIZVZp5GhSCgC/s400/mar-de-aral-UM.jpg)
Com o fim da I Guerra Mundial havia a necessidade de aumentar a produção de alimentos. Havia também planos de se produzir algodão no deserto próximo ao lago. Em 1940 acelerou-se a construção dos canais de irrigação que captavam água dos afluentes do Mar de Aral. Já na década de 60, a maior parte do abastecimento de água do lago tinha sido desviado e o Mar de Aral começou a perder tamanho. De 1961 a 1970 o lago baixou 20 cm por ano, e essa taxa cresceu 350% até 1990. Em 1987, a redução contínua do nível da água levou ao aparecimento de grandes bancos de areia, causando uma separação em duas massas de água, formando o Aral do Norte (ou Pequeno Aral) e o Aral do Sul (ou Grande Aral).
A quantidade de água retirada dos rios que abasteciam o Mar de Aral duplicou entre 1960 e 2000, assim como a produção de algodão. No mesmo período, o Uzbequistão tornou-se o 3º maior exportador de algodão do mundo. Como consequência da redução do volume de água, a salinidade do lago quase quintuplicou e matou a maior parte de sua fauna e flora naturais. A próspera indústria pesqueira faliu, assim como as cidades ao longo das margens. Houve desemprego e dificuldades econômicas.
O Mar de Aral era alimentado simultaneamente pelos rios Amu Darya e Syr Darya, tornando-o um verdadeiro oásis no deserto da Ásia Central. O governo soviético começou a desviar parte das águas dos riios que alimentavam o Mar de Aral em 1918. No século XX os dois rios passaram a receber lixo, esgoto e poluentes com o desenvolvimento das comunidades próximas, e foram alvo de sucessivas drenagens pelo governo das repúblicas soviéticas da Ásia Central. A partir de 1920 o fluxo dos rios diminuiu consideravelmente.
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O ecossistema do Mar de Aral e dos deltas dos rios que deságuam nele está praticamente destruído, em grande parte pela alta salinidade. A contração do mar fez extensas planícies cobertas com sal e produtos químicos tóxicos, que são levadas pelo vento para as áreas habitadas. A floresta que cercava suas margens praticamente acabou. Cerca de 80% das espécies de animais desapareceram.
A situação do Mar de Aral e sua região é descrita como a maior catástrofe ambiental da história. É também referida como a “Chernobil Calada”, uma catástrofe silenciosa que evoluiu lentamente, quase imperceptivelmente, ao longo das últimas décadas.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU5le2CaAU2PsmnNfT-bxPi3roy_ZKtkB-TTkMBYVdgWkE11n7BBs_LyoPEsmIZmUXFUJsnov9-VsghvKc5BZa0vn76bjzGtcKhNWcxeuDUB0Ip3G67qTmeQhdfng_hkRUe4oavUoNIiZW/s400/canais+de+irriga%25C3%25A7%25C3%25A3o+drenam+as+%25C3%25A1guas+dos+rios+Amu+Darya+e+Syr+Darya.jpg)
Há duas vertentes que pretendem explicar o processo de desertificação:
- Fenômeno Natural: o Mar de Aral estaria morrendo naturalmente devido a fatores climáticos e geológicos (vertente defendida oficialmente pelo governo soviético no início do fenômeno);
- Fenômeno Antropogênico: o desvio das águas dos rios que desembocam no Mar de Aral estaria causando o problema (vertente consensual defendida atualmente).
Alguns peritos do governo soviético consideraram, na época, como “erro da natureza” o que estava acontecendo com o Aral. Um engenheiro soviético declarou, em 1968, que era “óbvio para todos que a evaporação do Mar de Aral era inevitável”, confirmando a tese de causas naturais. Contudo, já se sabia das manobras da União Soviética com as águas e das prováveis consequências das ações. Um outro membro do governo soviético, o engenheiro Aleksandr Asarin, salientou que o lago estava condenado, explicando que aquilo “fazia parte dos planos quinquenais, aprovado pelo Conselho de Ministros e do Politburo. Ninguém, de menor patente, ousaria dizer uma palavra contradizendo os planos”. Tal afirmação, em 1964, contribui com a certeza de que o perecimento do lago não foi uma surpresa para os soviéticos, pois eles esperavam que ela acontecesse muito antes.
O Mar de Aral abrigou uma indústria pesqueira considerável que, no seu auge, empregava cerca de 40 mil pessoas e produzia 1/6 de todo o pescado da União Soviética. Ainda é possível encontrar os restos dessa época de farta produção. O leito do lago, sem água, transformou-se num cemitério para as grandes embarcações que operavam na pesca. Além do pescado, a região deixou de produzir 500.000 peles de rato-almiscarado por ano, uma vez que a caça predatória e a escassez de água contribuíram para o desaparecimento do animal dos deltas do Amu Darya e do Syr Darya.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS1xY5aqsn-BTTkXZRg5c9mxoKuTjdroFYSY4BiR1VR6fopqKuOwAGgF4Sp2EVtw2BFhMZRuPwyWkttGdJWw5TuJa3sCHyOs-AIS0dkHlTbNg6pR_SaaQPYUSOLFyvTHsLZmK3_0opN3Mh/s400/barcos+sem+mar.jpg)
O futuro do Mar de Aral é incerto. Não se sabe se é possível, viável e necessário recuperá-lo. Há diversas sugestões no sentido de ajudar em sua recuperação, tais como:
- Melhorar a eficiência dos canais de irrigação;
- Instalar estações de dessalinização de água;
- Instruir os agricultores a usar menos as águas dos rios;
- Plantar cultivares de algodão que necessitem de menos água;
- Usar menos produtos químicos nas plantações;
- Reduzir o número de fazendas de algodão próximas ao lago e afluentes;
- Construir barragens para encher o Mar de Aral;
- Desvio de água dos glaciares da Sibéria para repor a água perdida do Aral;
- Redirecionar a água dos rios Volga, Ob e Irtich. Assim, se levaria de 20 a 30 anos para restaurar sua antiga dimensão, a um custo provável de US$50 milhões;
- Diluir a água do Aral com água do oceano e do Mar Cáspio, através de bombas e gasodutos.
Atualmente, existe um esforço contínuo no Cazaquistão para salvar e recuperar o norte do Mar de Aral. Como parte deste esforço, um projecto de uma barragem foi concluída em 2005 e em 2008 o nível de água nesse local já havia subido doze metros a partir de seu nível mais baixo em 2003. A salinidade caiu e os peixes são encontrados em número suficiente para tornar a pesca viável. No entanto, as perspectivas para o mar remanescente do sul permanece sombria. Por razões econômicas, o sul do Mar de Aral foi abandonado à sua sorte. Em sua agonia, está deixando enormes planícies de sal, que produzem tempestades de areia, que chegam a lugares distantes como o Paquistão e o Ártico.
A tragédia do Mar de Aral foi contada no filme Psy (Псы, "Dogs"), Dmitri Svetozarov (URSS, 1989). O filme foi gravado em uma das cidades fantasmas da costa, entre os edifícios e navios abandonados.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Leia também:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwv-06Yyzr42yZsBgU2QJCIl42KVXHPLGnAMFSK8Pryeoki3nrcyr5ICITEPxeYO6WW2imGCzRVnxOEGlfGcmLMIZcMNk6SXn6-pQ14jVVtmEUFFmHHCOzSYFuxe8r1DjeDdIkfC80ZiUk/s400/Teia+Ambiental+-+selo.jpg)
Numa época em que se diz que informação é tudo, que eu possa ajudar de alguma forma informando as pessoas do que está acontecendo ao nosso redor. Quando li sobre o Mar de Aral custei a acreditar que um Mar pudesse ser eliminado da face da Terra ! E descobri que o Homem tem poder de criação e destruição a níveis inimagináveis !
Que esse poder seja usado para o bem é o que eu desejo...
Obs: nossa amiga Rute (http://publicarparapartilhar.blogspot.com/2011/06/teia-ambiental-de-junho.html
está colocando no seu blog a relação dos participantes de mais essa etapa da Teia Ambiental.
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