FLORA SILVESTRE

Riqueza é o termo correto para designar o que a Mãe- Terra nos oferece.
Se o ser humano fosse acomodado, poderia viver muito bem somente recolhendo os alimentos que a Natureza disponibiliza graciosamente.
Da mesma forma, não precisaríamos fazer jardins, pois plantas e flores encantadoras existem na vida silvestre.
Caminhando pelo meu sítio tenho a comprovação disso. Observem...

Chuva de flores ! A linda Flor-de-S.João, ou Cipó-de-S.João, (Pyrostegia venusta) colore o inverno no campo.

Essa belezinha de flores brancas é um arbusto que surgiu há poucos anos perto da minha casa, e está multiplicando-se a cada ano. Adoro !

Chão de trevinhos (Oxalis) !
Que surpresa agradável foi encontrar esse tapete verde no caminho.

Essa pequena árvore tem folhas levemente aveludadas e flores rosadas. Existem aos montes por aqui.

A bonita samambaia de folhas matizadas nasce no barranco do caminho.

Remédio de graça ! A carqueja (Baccharis trimera) é planta de ano todo, e na foto mostra sua delicada floração.

O moranguinho silvestre (Fragaria vesca) está carregado de flores. Em breve teremos muitos frutinhos vermelhos enfeitando o caminho.

O capim-rabo-de-burro (Schizachyrium condensatum) também possui belas flores parecendo pluma branca.

Esse pequenino arbusto que lembra as coníferas é usado pelo povo do meu bairro para vassouras, e assim é chamado - vassourinha. Tem miúdas e delicadas flores brancas.

Outra samambaia muito interessante. É só olhar para os barrancos que lá a encontrará.

Adoro o perfume da flor do "Assa-peixe" (Vernonia polysphaera) !
As árvores ficam branquinhas de tanta flor. Lindo !

Quem precisa ir à Floricultura ?

PIEDADE - O bairro em que nasci

Piedade é um bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro. O bairro nasceu no ponto onde hoje fica a Igreja de Nossa Senhora da Piedade, e começou a ser ocupado em meados do século 18.

Eu nasci na Piedade, pertinho da Estação de Trem, que foi fundada em 17/04/1873.

 Fui batizada na Igreja do Divino Salvador. Aqui estou eu, aos 6 meses, já séria e comportada.

 O sobrado que meu avô construiu.  Ao lado, pedaço da única casa com jardim que existia nesse trecho de rua.

 No  Google encontrei a casa, agora sem jardim. Que pena...

A mesma casa, atualmente.  Ao lado, nas décadas de 60/70 existia uma padaria e ao seu lado a loja de móveis do Armando.

A Igreja Divino Salvador é uma bela construção em estilo gótico,  de 1910. Imponentes palmeiras embelezam a fachada do templo.

A Igreja de N. Sª. da Piedade aparece nessa antiga foto, lá no fundo, no alto de uma colina, do outro lado da Rua Goiás.

Quando eu era criança costumava passar muitos dias na casa dos meus avós maternos, na Rua Silvana, e lembro do momento solene em que se ouvia o toque dos sinos na Igreja de N. S. da Piedade, lá do outro lado da linha do trem.
Na foto, meus avós, minha mãe com minha irmã Nelia ao colo, e eu.

Na atual foto colorida, a Igreja de N. Sª. da Piedade.
A Rua Goiás, uma das principais do bairro, margeia a linha do trem, e aqui está em foto do início do século passado, vendo-se o sugestivo nome da loja, em primeiro plano, à esquerda: "Ao Novo Século."
 Essa foto é muito antiga, pois nem existia o sobrado que meus avós construiram nem sei em que ano...

 Meu avô e os filhos tiveram essa loja - Colchoaria Goiaz, antes de ter a loja que tinham quando eu nasci...

 Praticamente no mesmo ponto, a Rua Goiás nos dias atuais, com asfalto, trânsisto e faixa para pedrestre. No canto direito, a escadaria da Estação.Rua Goiás, nos idos dos anos 40. Eu e meu primo muito querido, ao lado da loja da família.

Outro ângulo da Rua Goiás, vendo-se, à esquerda, a escadaria da Estação. Ônibus antigo e muita tranquilidade.


O trem chegou à Piedade em 17/04/1873, e com ele vieram o progresso, mais moradores e um problema:
"O lugar ficou conhecido pelo nome de Gambá, pois durante uma viagem, no momento de expansão ferroviária do Império em direção à Zona Norte da cidade do Rio, o imperador resolveu fazer uma parada na região - onde havia muitos gambás - e assim D. Pedro a batizou. Por conta disso, o lugar ficou conhecido como Parada Gambá ou Estação Gambá", explica o historiador André Nunes.


Como o nome Parada Gambá não agradava muita gente, uma moradora do bairro decidiu escrever uma cartinha para o diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil, no fim do século 19. O texto era o seguinte:
"Por piedade, doutor, troque o nome da nossa estaçãozinha"
O apelo acabou dando certo. O diretor respondeu:
"Minha senhora, será feito. E o nome do bairro será Piedade."
Ela gostou, e o bairro ficou assim.


Em 1914 foi fundado o River Futebol Clube, dirigido pelo Ministro Gama Filho, e primeiro clube do jogador Zico.
Uma importante fábrica de refino de açúcar foi criada em 1927, e até hoje funciona.
Como era gostoso sentir o cheiro de açúcar no ar...

Na Piedade foi fundada, na década de 50, a primeira faculdade do subúrbio carioca - Universidade Gama Filho,
Piedade foi o primeiro bairro do subúrbio carioca a ter energia elétrica, e lá morreu Euclides da Cunha.

Dos tempos de Gambá até a Piedade, a vida pela região continua seguindo o ritmo do trem.

DIA FORA DO TEMPO

O Dia Fora do Tempo do

Calendário Maia da Paz

O Calendário Maia da Paz é além de um calendário, um conjunto de informações baseado em ensinamentos que os Maias usavam para manter sua civilização sintonizada com o verdadeiro tempo de nosso planeta e do universo
Segundo o Calendário da Paz, esta data de 25 de julho faz a ponte entre o último dia de um ano e o primeiro dia do ano seguinte, e era celebrado pelos Maias principalmente através da arte. Atualmente, muitos que já conhecem este Calendário celebram o dia 25 de julho como o Dia Verde ou O dia do Perdão Universal através de meditações e movimentos culturais

O Dia Fora-do-Tempo nos convida a refletir e meditar em nossas atitudes em prol da paz do nosso planeta.

Este movimento convida você para uma nova pratica de vida. Desta forma contribuímos para que o Planeta Terra seja pacificado, para que a inteligência divina floresça e que a biosfera seja renovada.
Texto do blog:
pousadasonobom.blogspot.com/



A civilização Maia habitou a América Central há cerca de 3.000 anos atrás, e foi considerada uma das civilizações mais cultas de toda a História, com grande destaque para a Arquitetura, Escultura, Cerâmica, Agricultura e Astronomia.
Diferentemente do nosso calendário, os Maias contavam os meses, utilizando o ciclo da lua, que corresponde a 28 dias. Eram computados 13 meses, em vez de 12, que totalizavam 364 dias do ano. Para completar os 365 dias que o ano tem, ao término do ano Maia era acrescentado 1 dia, chamado "O dia fora do tempo", que era utilizado como um momento para a reflexão, perdão, reparação, purificação, livrar-se de dívidas, celebrar a arte da Paz e a liberdade de estar vivo.




Em São Lourenço o Dia Fora do Tempo foi comemorado com uma intensa programação cultural que começou no dia 24 e termina no dia 26 de julho.
Muita arte e espiritualidade.
Palestras, Danças Circulares e os tambores africanos do grupo Djembe Fola fizeram a festa na tarde-noite do Dia Fora do Tempo.
BOM DEMAIS !!!

EU MORO ONDE VOCE PASSA FÉRIAS !

São Lourenço, no Sul de Minas Gerais, é uma encantadora e pequena cidade que nasceu das águas curativas existentes em suas terras. Águas que trouxeram pessoas em busca de alívio para seus males, e aqui o encontraram. Em tempos idos eram chamadas de "aquáticos", mais tarde de "veranistas", e hoje de "turistas". Muitos desses turistas acabam transformando-se em moradores, eternos apaixonados, e seduzidos pela cidade das águas miraculosas.

As "águas santas", como já foram chamadas, encontram-se localizadas dentro de um belíssimo Parque, coração de São Lourenço, e onde podemos passar momentos deliciosos.

Flores, muitas flores, cativam os visitantes do Parque das Águas. Orquídeas aos montes, nas árvores da alameda de entrada, dão as boas-vindas, na chegada da Primavera.

O lago, muito azul, proporciona paz e passeios, seja nos barcos à remo, ou nas "gaivotas", como eram chamados antigamente os atuais pedalinhos.


Fonte Gasosa, uma das 9 fontes onde encontramos 7 tipos diferentes de águas para os mais diversos males. Na semana passada, o programa Globo Repórter, da Rede Globo de Televisão, mostrou as virtudes curativas das águas de São Lourenço.



Poética "Ilha dos Amores", no lago, cujo nome deve ter sido dado em homenagem aos incontáveis casais que escolheram passar sua Lua-de-mel em São Lourenço.

A partir de julho começa a magnífica florada da "Pata-de-Vaca" (Bauhinia) transformando o Parque em um perfeito jardim do paraíso.

Além do grande lago principal, o Parque possui outros laguinhos, como este, em frente à Fonte Magnesiana, e perto do Pavilhão Central, construção antiga onde pode-se encontrar "um milhão" de produtos interessantíssimos.
O céu azul de São Lourenço faz moldura para o Centro Hidroterápico, mais conhecido como Balneário, que possui completa aparelhagem de fisioterapia, duchas, sauna, massagens, banhos de espuma, banho turco, aplicação de infra-vermelho, ultra-violeta e ultra-som.
Os banhos Carbo-gasosos, tradicionais no exterior, são aplicados desde 1950, pela Empresa de Águas São Lourenço.

Outro ângulo do lago, dessa vez colorido pelas azaléias durante o inverno. De manhã cedinho, nos dias em que a neblina está forte, o lago assume uma imagem quase mágica no meio da bruma.



O Parque II é um prolongamento do Parque das Águas e nele podemos encontrar, além de outras atrações, um interessante Jardim Japonês.

Durante muitos anos minha família fez uso das águas minerais para tratamento de saúde, seguindo a tradicional "estação de águas". Momentos maravilhosos passamos em São Lourenço, frequentando o Parque e usufruindo da paz de uma pacata cidade do interior.
Desejando viver ao longo do ano esses momentos maravilhosos, mudamos para São Lourenço.
Por isso hoje posso dizer que "eu moro onde você passa férias".

A FLOR DA NELIA

Minha querida irmã Nelia faz aniversário em 11 de julho e, todos os anos, no dia do seu aniversário, o vaso de Lírio-do-Amazonas que minha mãe cultivava com muito carinho, florescia esplendidamente. Desconhecendo o nome da linda planta, minha mãe chamava-a de "Flor da Nelia".

Por muitos e muitos anos o "Eucharis amazonica" enfeitou nossa casa, e finalmente chegou às minhas mãos. Como também ganhei alguns vasos da minha sogra, e fui multiplicando-os nos últimos 18 anos, já não sei se ainda está comigo a Flor da Nelia.
Suas grandes e brancas flores possuem um inebriante perfume, e duram muitos dias.

Na foto meu lindo Lírio- do- Amazonas.

Muitas mudas já ofereci aos amigos, várias vezes quase perdi todos os vasos, atacados pelas terríveis lagartas que surgem do nada e devoram folhas e bulbos.
Em alguns anos tenho um show de flores, em outros poucas aparecem. Também plantei em canteiros, mas ficam mais bonitos nos vasos.

Na foto um exemplar que tirei da net pois os meus, este ano, estão com poucas e tristes folhas, após terem sido terrivelmente atacados pelas lagartas. Ainda estão em fase de recuperação, mas semelhante a Fênix que renasce das cinzas, logo, logo, estarão belos novamente, com suas brilhantes folhas verdes.


Minha irmã Nelia, posando junto as Azaléias do Parque das Águas de São Lourenço, durante nossas férias de inverno no final dos anos 50.
A foto, colorida à mão pela querida comadre Anita, fotógrafa do Parque durante muitos anos.

Feliz Aniversário, Nelia !

FESTA !!!

Para adoçar meus atuais dias tristonhos, relembrei as festas de aniversário e os bolos que já fiz para a família.
Uma antiga amiga costumava dizer que devíamos festejar quando está tudo bem, pois momentos difíceis e tristes virão.
Sempre gostei de festejar os aniversários, data que marca nossa chegada na Terra.
Ganhar presentes, comer coisas gostosas e receber o carinho dos amigos é muito bom !


Festa do Sanduíche é ótima, pois cada um faz seu sanduíche misturando os diversos ingredientes e usando sua criatividade. Pães diversos, recheios saborosos e temperos enfeitam a mesa alegre e colorida.

Jantar de saladas para comemorar os 15 anos do meu filho. O bolo em feitio do escudo do Fluminense não aparece na foto.
Meu filho tinha o hábito de dizer que era "o melhor de todos". Aproveitei a deixa e fiz o cartaz, mas ele não gostou não...

O bolo foi simples, mas a decoração estava divertida, para a festa do Vampiro. Os amigos vieram vestidos à carater, e foi feita a eleição da fantasia mais criativa. As crianças adoravam essas festinhas que eu inventava.

Em 1979 o assunto era o satélite Sky Lab que cairia na terra. Aproveitando o tema, o bolo dos 5 anos do meu filho foi um foguete, e as crianças ganharam capas e máscaras de heróis espaciais. Na mesa, todos os comestíveis, que juntamente com balas enroladas em papel branco e prata, faziam a decoração.
Para a Primeira Comunhão da minha filha, o bolo discreto enfeitado com os tradicionais cachos de uvas e espigas de trigo. A toalha, de crivo, veio de Portugal.
Muita cor na festa de 7 anos da minha filha, onde o bolo-borboleta ficou bonito e saboroso. Os pássaros estilizados cobriam as garrafinhas de refrigerante.
Castelo da Branca-de-Neve para os 5 anos da Cláudia. Deu um trabalhinho esse bolo, mas valeu a pena, pois foi muito elogiado.
Cesta de rosas e morangos para a pré-adolescente de 10 anos.
Até que ficou bem bonitinho, e eu nunca fui boleira de verdade.

Momentos felizes, para sempre eternizados na alegria das crianças, e na trabalheira das mães...