Meu lado clássico gosta de ouvir Wagner e a beleza triste de Tristão e Isolda.
Meu lado caipira fica emocionado ao escutar as músicas sertanejas de raíz e, entre elas, Tristeza do Jeca. Ouça aqui, Tonico e Tinoco, ainda jovens, interpretando essa bonita melodia.
E o irrequieto e agitado Al Jolson cantando os sucessos dos anos 30 como Baby Face ?
Na casa dos meus pais só adquirimos uma vitrola quando eu já era mocinha. Para meu aniversário de 15 anos, pegamos emprestada a rádio-vitrola da minha madrinha, um móvel que precisou ser transportado num "burro-sem-rabo" até minha casa.
Da exótica e fascinante Enya, cantora irlandesa de grande sucesso, tenho alguns discos que gosto muito. Ouça Enya aqui.
Carlos Ramirez emprestou sua bela voz de barítono para a imagem do Ricardo Montalban, no filme LATIN LOVER - Meu Amor Brasileiro. Ouça aqui.
Mário Lanza pode ser ouvido aqui.
E Johnny Mathis aqui.
Ouça aqui uma das canções que mais gosto - Barco Negro.
Para não pensarem que estou totalmente afastada dos tempos atuais, também tenho alguns CDs, e esse, dos meus amigos Cacá Mariano e Paulinho Freitas - Jaya - é um dos que mais gosto.
Em tempos de internet "milhões" de melodias estão ao nosso dispor. Agora mesmo, enquanto escrevo aqui, ouço Patsy Cline cantando a lindíssima CRAZY.
"A moda sempre volta", dizia minha sábia mãe, e os discos, agora chamados de vinil, estão (re)conquistando o público de todas as idades.
Em tempo: rádio-vitrola era o móvel que continha o rádio e o toca-discos. Vitrola, só tinha o toca- discos. Alguns também chamavam de eletrola.
"Um milhão de Melodias" é considerado o mais famoso programa musical do rádio brasileiro, estreando em janeiro de 1943 e ficando no ar até 1953.
Minha querida, Flora:
ResponderExcluirO seu ecletismo é difícil de ser acompanhado por seus seguidores. Poucas pessoas neste mundo são capazes de misturar tantos valores diversos e de justificar, uma a uma, todas as suas preferências.
Esses vinis são fabulosos e marcam uma época de ouro na música internacional. E a Amália, hein!
Que me desculpem as nossas mais jovens amigas portuguesas, mas, copiando o Vinicius de Morais, Amália é fundamental.
O fado para ser bem compreendido tem de ser analisado antes e depois da Amália.
As moçoilas fadistas até que tentam colocar emoção na voz, mas igual a Amália, não há.
E o Johnny Mathis, muito mais intérprete do que o Sinatra! E a Enya que suavidade, a sua música celta! E o Wagner, quanto misticismo!
É bom guardar mesmo esses vinis, para quando o resto do mundo só estiver ouvindo rap e outras fatalidades, ainda possamos ter a nossa seleção musical com músicas de verdade.
Saudações musicais e beijos românticos.
Gilberto.
Acho os discos de vinil o máximo ! Tenho vários também. É muito mais gostoso ouvir
ResponderExcluirum disco numa vitrola... me relembra
tantas coisas boas da minha infância.
Beijos.
Vera
Meu querido Gilberto, companheiro dessas maratonas musicais:
ResponderExcluirLivre da influência dos modismos, podemos realmente descobrir quais são nossas preferências, não é mesmo ? Temos conversado muito sobre isso. Na minha juventude gostei de gêneros musicais e de interpretes porque outras pessoas gostavam. Hoje posso dizer o que aprecio e o que rejeito sem medo da crítica alheia. São as benesses da idade...
Beijo
Flora
ResponderExcluirAfinal não sou apenas eu que ando a recordar a vida do passado. Tal como aconteceu com o post do Gilberto sobre a Rádio, a Flora levou-me às minhas memórias musicais através dos seus discos. Também tenho alguns discos antigos e um daqueles móveis que têm rádio e gira-discos.
Deu-me inspiração para um dia destes fazer um post sobre o tema.
Saudosas lembranças!
Beijinhos
Lourdes
Flora,
ResponderExcluirTínhamos LP de fado na casa dos meus pais. Esse gênero musical é muito marcante. Quando estive em Portugal, fomos assistir a um show de fados, claro!
Boas lembranças...
Boa semana pra vocês!
Faça sim, Lourdes, a postagem sobre suas antiguidades pois, além de saciar minha curiosidade, estará acrescentando informações históricas importantes para a posteridade.
ResponderExcluirBeijo
Oi, Gina:
ResponderExcluirÉ interessante o fato de que, apesar de filha de portuguêses, não se ouvia esse tipo de música na minha casa. Meu pai gostava mesmo era de música italiana e era isso que ouvíamos num programa já citado por mim em postagem.
Passei a gostar da música portuguêsa depois de adulta.
Beijo
Oi, Vera:
ResponderExcluirEu guardei todos os discos que adquiri ao longo dos anos, pois, como já expliquei, não comprávamos em demasia.
Agora então, com o sebo do meu filho, estou mais ligada em vinis do que antes !
Beijo
Quem não gosta de discos de vinil?
ResponderExcluirTodo mundo gosta!
Ainda tenho alguns guardados apesar de já não ter toca-discos.
Flora quer conhecer fado cubano, também chamada Salsa portuguesa?
Deixo os links:
http://www.youtube.com/watch?v=5QQY306RXD4&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=3h5nXp_BP40&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=ur8A3jYKRdM&feature=related
Beijinhos. Espero que goste.
Oi, Rute:
ResponderExcluirOuvi o fado cubano. A releitura de Perseguição, pareceu-me em rítmo do nosso samba-canção.
Devo porém confessar que prefiro os clássicos portuguêses antigos.
Obrigada pela oportunidade de conhecer o que se faz atualmente na música portuguêsa.
Beijo
gostei e achei sujestivo seu blog.Passei tambem para dizer que tenho o CLUBE DA SAUDADE,que relembra os 6o anos dos bons tempos,daquelas melodias que todos gostam de ouvir e que muitas radios tem vergonha de tocar.Experimente o clube da saudade www.sistemaclube.com.br e clique na opção am,vai ao ar sabado as 22h e aos domingos as 2oh,e c pode ouvir durante a semana,clicando na pagina am e vera o programa completo.Fica aqui o convite a todos
ResponderExcluirOi, Anônimo:
ResponderExcluirJá estou ouvindo a programação do Clube da Saudade, e gostando muito !
Obrigada pela visita e pela oportunidade de nos mostrar mais um lugar onde se pode ouvir a boa música.