CURSO DE NUMEROLOGIA DA ALMA

Durante os dias 24 e 25 de janeiro foi realizado mais um Curso de Numerologia da Alma, dessa vez na cidade paulista de São João da Boa Vista.

"Os números são sagrados, e contém a explicação da vida. Nada existe no Universo, sem a presença divina. E essa se manifesta, sempre, através dos números".
A atenta turma de 17 alunos acompanhou o curso com interesse e dedicação.

A magia da Numerologia da Alma...ao alcance de todos.
"Conhece-te a ti mesmo, e conhecerás os Deuses e o Universo", assim diz a inscrição no pórtico de entrada do Templo de Delfos na antiga Grécia.
Pitágoras, o grande Mestre da Numerologia legou-nos os códigos que decifram os mistérios dos números.
Se soubermos decifrar essa simbologia numerológica, poderemos, então, ouvir a voz de Deus, no silêncio de nossas almas.

Contato para a participação em Cursos, Encontros, Palestras, e também Mapas Numerológicos, através do email: gilberto.numerologo@starweb.com.br
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www.brasilan.blogspot.com
e entenda um pouco mais dessa mágica ciência.

FLOR DA LUA

Maravilha da Natureza o Selenicereus grandiflorus (ou wittii) é um tipo de cactus que só floresce à noite. Suas flores são enormes, lindas e perfumadas, e duram somente uma noite, daí um de seus nomes populares ser Flor da Lua. Mas também é conhecida como Cactus Noturno, Rainha da Noite, Flor da Noite.

Desde que descobri os 3 botões da Flor da Lua, passei a monitorá-la dia após dia, noite após noite. No dia 16/1/09 fiquei ansiosa ao perceber que os botões estavam mais gordos. À noitinha elas começaram a abrir, como se observa na foto.



Em torno das 22 h, a esplendorosa flor estava totalmente aberta, mostrando toda a beleza de sua brancura perfumada.
Belas e tímidas elas ficam com o pescoço abaixado, sendo preciso levantá-las para descobrir a lindeza que possuem.
Propaga-se por estaca de galho, e a imensa flor nasce pendurada nas folhas largas e gordas.
No dia seguinte as flores estavam novamente fechadas, encerrando o ciclo de vida que dura apenas algumas horas.
Margaret Mee nasceu na Inglaterra, e a partir de 1947 passou a se dedicar à arte. Em 1952, com 43 anos de idade, chegou ao Brasil, indo morar em São Paulo e a rica mata atlântica, principalmente as bromélias, tiveram papel muito importante no amadurecimento da pintura de Mee.

Em 1956, a inglesa conheceu a Amazônia e ficou encantada com a beleza da floresta. Nas 15 viagens que fez à região, Mee desenhou muitas espécies, algumas ainda desconhecidas.

No último ano de sua vida, Mee foi à floresta amazônica em busca de um raro cacto, o Selenicereus wittii ‐ conhecido como ’flor da Lua’ pelas flores brancas que desabrocham apenas à noite.

No ótimo livro "Viva o Verde", de Rob Herwig, encontramos informações sobre essa flor rara.

LAVADEIRAS DE PORTUGAL

"Como janeiro era o mês de lavar as roupas... A lavagem de todas as roupas da casa era um pequeno feitiço trazido das longínguas terras do Algarve, onde as mulheres estão sempre com seus olhos jogados no mar, suspensas entre o calor do abraço do amado e a dor de sua ausência. Para essas mulheres, cada dia é um estreito convívio com amor e morte, e elas sabem, sem que ninguém lhes bata `a porta para revelar, que seus homens se deitam com Afrodite. Aprenderam a conviver com esta amante caprichosa e rezam para que ela não queira ficar com seu homem para sempre. Não sei se cansadas das infindáveis horas que passavam na beira da praia ou corroídas pelo ciúme da deusa, arranjaram pequenas tarefas que viraram feitiços. Vó Virgínia sempre dizia que lavar uma roupa não era só esfregar sabão e enxaguar. Lavar roupa era um momento para conversar com os deuses." Extraído do excelente livro "O Feitiço da Lua" , de Márcia Frazão. Ler os livros da Márcia Frazão, bruxa assumida e mulher sábia, é mergulhar na alma feminina e de lá trazer novos-velhos saberes. É resgatar a lida doméstica e envolvê-la em magia e encantamentos.
O simples lavar roupas, considerado por nós - mulheres emancipadas e modernas - como um verdadeiro sacrifício medieval, pode ser na realidade uma encantada parceria com os 4 elementos da natureza.

A Maria da foto, conhecedora dessa magia, adora lavar roupas, e com seu jeito delicado e sutil vai conversando com o sol e o vento pedindo ajuda na feitura do seu feitiço.
Transformar roupas sujas em alvuras perfumadas é sua arte e prazer.
Coincidência ou não, o marido da Maria é pescador...
A inspiração para essa postagem veio do fascínio que a minha amiga Sonia Novaes tem por roupas estendidas ao sol, e que não deixa de fotografar, pelo interior de Minas Gerais.
E, principalmente, porque eu queria deixar registrado o belo e dedicado trabalho que a Maria faz cuidando com tanto carinho das roupas alheias.

FELIZ ANIVERSÁRIO !

No dia do aniversário de minha irmã Nelia, enviei-lhe, como presente, algumas lembranças de nossos aniversários de criança:11 de julho de 2007

Parabéns, Nelia:

No dia do nosso aniversário a mamãe colocava a toalha de veludo azul estampado (que foi feito dela?) na mesa quadrada da sala de jantar. Na jarra, palmas e um só galho de angélica, pois só um bastava para perfumar o ambiente. No quarto do aniversariante, outra jarra continha lindos e perfumados cravos.
Sanduíches de queijo e presunto, bolinhos de bacalhau, cajuzinhos, docinho de coco com cravo espetado (o meu preferido naquela época), e um bolo que poderia ser de padaria, ou encomendado a alguém.
E ficávamos esperando as visitas que nos trariam presentes e encheriam a casa de movimento e alegria. Lembra do seu Joãozinho, magrinho, com a dona Julieta grandona ? Ele tinha uma papelaria na Cancela, em São Cristovão, e acho que uma vez levou bolas de encher.
Era tudo tão simples, mas quanta felicidade sentíamos ! E o tratamento especial que o aniversariante recebia dos outros irmãos, que não brigavam com o homenageado do dia ?
Para mim o dia do aniversário era muito especial (e sinto até hoje assim), por todas essas coisas, e também pelos presentes, que muitas vezes não correspondiam às nossas expectativas..

Espero que você tenha tido um dia tão feliz quanto esses puros anos da infância.

Com muito carinho
Flora Maria

E minha irmã assim respondeu:

Oi, Flora, obrigada pela mensagem. Você me fez voltar à minha infância. Eu não me lembro dessa toalha de veludo azul. Das flores eu lembro e até queria continuar essa tradição aqui em casa, mas nunca sobrava dinheiro para flores.
Eu sinto muita falta de falar da nossa infância, lembrar das brincadeiras e das coisas que a gente aprontava.
Da dona Julieta eu lembro que ganhei no dia da nossa Primeira Comunhão um jogo de panelinhas de alumínio que até tinha chaleira e eu fiquei louca com o presente.
Lembra que a gente ficava disputando quem tinha madrinha mais rica ? Você sempre saía perdendo porque a vovó era pobrezinha e não podia dar presente caro !
É muito bom lembrar, pois nós tivemos uma infância muito feliz, e uma infância feliz é muito importante na formação do caráter do adulto. Eu sempre digo para as meninas que elas podem reclamar de não ter tido lindos brinquedos e roupas de marca, mas uma infância feliz elas tiveram.
Eu me considero uma pessoa privilegiada por ter tido uma vida e uma família tão boa e equilibrada.
E agradeço todos os dias pela saúde, pelo abrigo de uma casa e pelo pão de todos os dias.

Um beijo
Nelia
A minha querida irmã Nelia mora muito distante de mim, lá no Nordeste brasileiro, e por falta de tempo e dinheiro, ficamos muitos anos sem nos encontrarmos.
Mas as lembranças estão sempre conosco, perpetuando o amor e o carinho pela família.